Foi divulgada nesta segunda-feira (27), a decisão da Justiça que determinou a suspensão da atuação do aterro sanitário da Orizon, antiga Estre Ambiental. Ao todo, 34 municípios são afetados, entre eles, a capital sergipana.
A briga judicial começou após a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) realizar um relatório, em maio do ano passado, que identificou três irregularidades no aterro. Desde então, a renovação da licença ambiental não foi feita para atuação da empresa. No entanto, a Orizon decidiu acionar a Justiça, que concedeu uma liminar para continuar com a prestação dos serviços, porém, a decisão foi derrubada hoje.
Entre as irregularidades identificadas estão:
1: A vala para resíduos domésticos estava sendo utilizada para dispensa de resíduos de construção civil;
2: O transporte do lixo até o aterro era realizado por uma empresa contratada pela Orizon, que não tinha licença para o transporte;
3: O lençol freático estava sendo contaminado.
Buscamos a Orizon, que emitiu posicionamento através do advogado Gabriel Turiano. “A empresa está adotando todas as medidas possíveis para reverter, esclarecer ao Poder Judiciário de Sergipe o quanto danoso será a manutenção dessa decisão, podendo causar graves danos, inclusive da ordem de saúde pública”, pontuou.
A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) informou, em nota, que “ainda não recebeu da Adema, orientações quanto à destinação adequada das 650 toneladas de resíduos recolhidos, diariamente, na capital, de rejeitos provenientes da limpeza urbana”.
Ainda disse que “está tomando as providências cabíveis para uma solução rápida do problema e solicitará a Rosário do Catete Ambiental Sociedade Anônima esclarecimento detalhado da situação”.
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Fonte: A8SE.com