O ex-governador João Alves Filho, do DEM, candidato a prefeito de Aracaju, afirmou, nesta quinta-feira, 23, durante entrevista ao Jornal da Tarde, na Ilha FM, não proceder a informação do seu candidato a vice-prefeito, José Carlos Machado (PSDB), de que ele (João) teria comentado com amigos que, caso eleito prefeito, ficará até o final do mandato. A declaração de Machado foi feita no mesmo programa radiofônico.
Deixando transparecer certo desejo pelo governo do estado, o Democrata afirmou que em política não se faz projeções. “Veja bem. Essas coisas tem que ser objetiva. Eu hoje entendo que em política a gente não faz projeções, isso é coisa de quem não tem experiência na política. Eu aprendi com Tancredo Neves o que ele chamava atenção a essa coisa de projeção, do que vai acontecer no futuro. É uma coisa sem nenhuma procedência. Eu hoje posso garantir ao povo de Aracaju que estou indo para a prefeitura e só tenho um objetivo: que é fazer o melhor que eu puder para o povo de Aracaju”, explicou.
Fiscalização eletrônica
Perguntando se é favorável a fiscalização eletrônica, o candidato disse ser a favor, desde que haja um planejamento adequado. Ele defendeu as campanhas educativas e condenou o uso dos equipamentos como forma de arrecadação. “Isso é um contexto, você tem que fazer isso com um planejamento. Tem que ter uma campanha educativa, tem que explicar o que é que você vai fazer. Não é no achismo. Achismo é a arte do incompetente, você tem que planejar”, defendeu.
Secretariado
Na entrevista, João Alves Filho adiantou que, sendo eleito, formará uma equipe de secretários inovadora, mesclando a juventude com a experiência. Ele garantiu que sua administração não será fatiada por cotas políticas. “No meu governo só terá vez quem tem meritocracia, meu governo não será fatiado por cotas partidárias. A escolha será por competência, aliando a juventude com a experiência”, afirmou.
Sobre a aliança com os irmãos Amorim, o ex-governador reconheceu a importância das alianças e disse estar satisfeito com o grupo Amorim em seu palanque. Ele reconheceu ter chegado atrasado para a aliança com os Amorim. “Claro que sim. As alianças são fatores importantes. Eu fico satisfeito com a aliança. Aliás, quem disse que dá um atestado realmente da competência deles é o governador Marcelo Déda. O Marcelo Déda dizia maravilhas sobre os irmãos Amorim. Então, eu até estou chegando atrasado. O governador Marcelo Déda precedeu isso ai. Pois é, ele disse: esses meninos são tão bonzinhos” (risos e mais risos), concluiu.
Do Caju News com informações do Jornal da Tarde da Ilha FM