por Valter Lima, do Brasil 247
O jornalista Gilvan Manoel, que assina coluna dominical no Jornal do Dia, afirma, na edição desta semana, que o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) irá esta semana a São Paulo para uma nova visita ao governador Marcelo Déda (PT), que lá está em tratamento contra um câncer no estômago, no Hospital Sírio-Libanês. O objetivo da visita é, segundo Manoel, “levar um amplo diagnóstico sobre a situação do Estado e solicitar aval do governador titular para efetuar mudanças, inclusive de nomes, na equipe governamental”.
De acordo com o colunista, Jackson identificou na estrutura administrativa do Governo uma divisão hierárquica entre os secretários – há os que se consideram de primeira linha (que tocam a gestão como se fossem donos de suas áreas e que não precisam dar satisfações ao governador); há os que se sustentam nas funções pelo bom trabalho que desempenham (nesse grupo, Gilvan Manoel cita Valmor Barbosa, da Infraestrutura, Genival Nunes, do Meio Ambiente, e Saumíneo Nascimento, do Desenvolvimento Econômico) e há os que apenas cumprem a rotina de trabalho, sem muita empolgação.
“Jackson acha que é hora de unificar a equipe, dar satisfações à sociedade e convencer os servidores públicos de que não é possível conceder um reajuste decente em função das limitações fiscais, e não por falta de prioridade na administração. Mesmo interinamente, Jackson entende que é preciso azeitar a máquina, recompor a maioria na Assembleia Legislativa, evitar a fuga de aliados e prestar serviços eficientes ao povo que está nas ruas cobrando isso tanto do governo federal quanto dos governos estaduais e municipais”, afirma o jornalista.
Gilvan Manoel reconhece que a conversa entre Déda e Jackson não será fácil, uma vez que “os dois secretários que mais emperram a máquina administrativa do Estado são ligados umbilicalmente ao governador titular”. Seriam Oliveira Júnior (interino na Fazenda) e Pedro Lopes (secretário de Governo).