Esta segunda-feira, 30, vai ficar marcada na história política de Sergipe como um dia onde se consolidou a união de um projeto protagonizado por diversos partidos em torno de um líder. As convenções partidárias do PMDB, PSB, PSD, PRB, PT, PDT, PC do B, PROS, PSDC, PRP confirmaram a convergência de objetivos em torno do nome de Jackson Barreto, além do PRTB, que fez a sua convenção no domingo, 29, completando a lista de onze partidos no arco de aliança que irá marchar sob a liderança do governador.
A primeira convenção no PMDB, partido do governador Jackson Barreto, iniciou às 10h e deu o tom do que viria pela frente. Todos os representantes partidários discursaram e ratificaram o apoio as candidaturas de Jackson Barreto para governador com seu companheiro de chapa, Belivaldo Chagas (PSB) que será candidato a vice-governador, além do apoio a candidatura do atual deputado federal, Rogério Carvalho (PT) que vai disputar uma vaga no Senado Federal.
“Eu nasci na luta, sou filho da luta e não tenho medo da luta. Por tudo isso, tenho plena confiança de que a vitória estará do nosso lado”. Esta frase, dita e repetida pelo governador Jackson Barreto no PMDB foi repetida por ele em todas as convenções partidárias que participou e ela pode muito bem sintetizar o ânimo do governador para enfrentar os dias de batalha eleitoral que se aproximam.
Quem participou dessa primeira convenção foi testemunha da emoção que estava no ar. Emoção que foi externada quando o deputado federal Mendonça Prado (DEM) foi chamado para se pronunciar e com muito cuidado para não ferir a legislação eleitoral, já que seu partido não faz parte da coligação, ele deixou claro que sua posição de enfrentar inclusive o seu partido é por amor a Sergipe e para alertar a sociedade dos perigos que o estado corre caso opte pelo projeto antagônico ao de Jackson Barreto. “Jamais teria minha consciência tranquila se ficasse calado perante este projeto que se forma do outro lado e que é nocivo para Sergipe”, disse Mendonça. Foi aplaudido efusivamente. Mas a emoção também aflorou com bastante força quando a ex-primeira-dama Eliane Aquino (PT) presenteou o governador Jackson Barreto e seu companheiro de chapa Belivaldo Chagas com uma gravata de Marcelo Déda para cada um. “Essas duas eram as gravatas que ele mais gostava e simboliza a união deste projeto, com os seus dois vices-governadores, que vão dar continuidade ao que ele sonhou e construiu”, afirmou Eliane.
Jackson Barreto lembrou ainda no seu discurso, logo em suas primeiras palavras, da eleição de 1994, que retornou como um filme que desfilou da sua boca para a mente dos presentes, principalmente para aqueles que a vivenciou. “Quanto mais emoção eu sinto, mais a minha voz some. A voz some, mas o coração não some, a cabeça não some“, emocionou-se Jackson Barreto.
Belivaldo Chagas também deu seu recado claro e preciso. “Eu nunca me vi de qualquer outro lado, senão deste. Pense em três meses que pareceram uma eternidade, foram esses em que eu fiquei de “molho”. Mas eu confio no destino e sei que a manutenção desta coligação era o grande sonho de Marcelo Déda. Então, todos sabemos que o nosso governador tem uma sigla para representar o seu nome, JB, que nós o chamamos assim, que a imprensa o trata assim. E assim, JB, que antes significava somente Jackson Barreto, hoje significa Jackson e Belivaldo. Agora é J e B. A culpa é das estrelas e da estrela maior que se chama Marcelo Déda”.
Ao sair do PMDB, Jackson Barreto partiu para uma maratona de convenções no PSB, PSD, PRB, PT, PDT, PC do B e finalizou no PROS e que atravessou todo o dia, ao lado de dezenas de amigos, parentes, correligionários e companheiros dos diversos partidos.
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Da Assessoria de Imprensa