O Mal de Parkinson é uma doença de ordem neurológica, crônica e progressiva que resulta na perda de neurônios do sistema nervoso central. A doença atinge principalmente as pessoas com 65 anos ou mais, além disso, não tem cura, mas o tratamento e o conhecimento da doença consegue retardar seus efeitos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 1% da população mundial acima dos 65 anos tem a doença e, no Brasil, acredita-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. Como forma de alerta, nesta segunda (11), é comemorado o Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson, a data estabelecida pela OMS tem o intuito de incentivar o esclarecimento a população sobre a doença.
Seus sintomas são variados, tais como rigidez muscular, tremor, desequilíbrio, constipação intestinal, insônia, diminuição do olfato e outros. Não se sabe as causas da doença, mas algumas pesquisas apontam que pode estar associada a fatores genéticos e até mesmo ambientais, e que a idade é fator de risco.
O neurologista Rafael Camelo, do Hapvida Saúde, esclarece que independente de quem tem ou não a doença, com o passar dos anos os neurônios morrem, no entanto, em quem tem a doença, os neurônios da Substância Negra (responsável pela produção de dopamina no cérebro) são os mais atingidos. “Esses neurônios sofrem degeneração e morte precoce, o que provoca uma deficiência desse neurotransmissor e ocasiona os sintomas”, explica Rafael Camelo.
Por ser uma doença que não tem cura, o tratamento multidisciplinar com medicamentos, fisioterapia, fonoterapia, psicoterapia e acompanhamento nutricional são fundamentais para garantir a qualidade de vida e diminuir os sintomas. O tratamento cirúrgico também é uma alternativa, como afirma o especialista. “Ele visa à destruição ou estimulação contínua de estruturas cerebrais específicas e profundas, relacionadas com o desenvolvimento dos sintomas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, esclarece o neurologista.
Famosos que convivem com a doença
O ator global Paulo José descobriu em 1993 que tinha desenvolvido a doença, desde então não permitiu que a doença se tornasse um impeditivo para realizar seus projetos artísticos. Ele segue participando de filmes, programas de TV, séries e novelas, além de dirigir comerciais.
Além do ator brasileiro, outros artistas também somam na lista dos portadores do Mal de Parkinson como o ator Michael J. Fox, astro de filmes como De Volta para o Futuro; Muhammad Ali, a lenda do boxe. Quando vivo, o cantor americano Johnny Cash também era portador da doença, Salvador Dalí, assim como o Papa João Paulo 2º.
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Da Assessoria de Imprensa