A correspondente bancária Suzany Reis foi encontrada às margens da rodovia estadual Antônio Soares, SE-245, nas proximidades do povoado Tabua, no município de Malhador, em agosto deste ano, após ficar mais de seis horas desaparecida. Hoje (27) a polícia divulgou o resultado do inquérito da tentativa de latrocínio.
Segundo a delegada Clarissa Lobo, o fato começou a ser desvendado na madrugada do dia do assalto, quando a Polícia Militar conseguiu prender em flagrante Alex Sandro Santos Cruz, um dos autores do crime, e recuperar as duas motocicletas roubadas naquele dia.
“As investigações continuaram para entender a dinâmica do crime, suas circunstâncias, e identificar e prender os demais autores. Com os levantamentos feitos nos dias que se seguiram, foi possível confirmar a participação de pelo menos mais dois homens, um deles parente da vítima. A crueldade do crime e a periculosidade dos suspeitos levaram à representação pela prisão preventiva, deferida pelo Poder Judiciário”, detalhou.
O outro suspeito de envolvimento no crime era José Edjan dos Reis Dantas, que foi morto na Colônia Treze, povoado do município de Lagarto, no interior do estado.
“Já estávamos ultimando os levantamos, em parceria com os policiais de Malhador, quando o novo fato aconteceu. José Edjan era egresso do sistema prisional e era considerado um homem muito perigoso, suspeito do envolvimento de crimes não só em Malhador, como em Divina Pastora, Siriri e Lagarto. Fez muitos inimigos na vida de crimes que escolheu e sua morte está sendo investigada”, revelou o delegado Alisson Lial.
Em seguida, os policiais civis de Lagarto conseguiram prender o terceiro homem envolvido no crime. Cristiano dos Santos Bezerra, foi preso em cumprimento de ordem judicial, no dia 19 de outubro, e prestou depoimento confessando o assalto.
“Ele assumiu a participação e descreveu a ação de cada um dos participantes, negando porém ter agredido a vítima. Contudo, mesmo tendo sabido o exato local onde a vítima foi deixada e terem visto o desespero de familiares na busca, nenhum deles tomou a iniciativa de ajudar, informando, ainda que eram parentes”, acrescentou a delegada.
Conforme os delegados, a violência foi tão grave que a vítima ainda apresenta sequelas físicas e perda da memória recente. Apura-se ainda a possibilidade de participação de outros comparsas, sobretudo na fuga e na ocultação dos bens subtraídos naquela tarde, mas o crime em si foi esclarecido e o procedimento segue para apreciação na esfera judicial.
Quer receber as principais notícias do SE Notícias no seu WhatsApp? Clique aqui.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Fonte: A8 SE