O governador em exercício Belivaldo Chagas esteve, nesta segunda-feira, 24, na Universidade Federal de Sergipe (UFS) para tratar dos últimos pontos para federalização do Hospital Regional de Lagarto. Acompanhado do secretário de Estado da Saúde, Almeida Lima, e do superintendente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) em Lagarto, Valter Santana, Belivaldo discutiu o processo de transição com o reitor da UFS, Ângelo Antoniolli, além do apoio para o desenvolvimento de novas cooperações junto à UFS, a exemplo da Maternidade Hildete Falcão.
“Esta reunião foi importante para discutimos o processo de transferência de gestão do Hospital de Lagarto, além de debatermos a cerca de uma maior cooperação entre o Estado e à Universidade. Daqui, irá surgir uma possibilidade de uma cooperação técnica de trabalho entre a Universidade e secretaria de Estado da Saúde, no que diz respeito à Maternidade Hildete Falcão Batista. Acho que temos todas as condições por parte da UFS, pela boa vontade colocada, e por parte do Estado. Quem vai sair ganhando com isso é a sociedade”, explicou Belivaldo Chagas.
Segundo o reitor da UFS, Ângelo Antoniolli, é fundamental articulação entre o governo Federal e o Estado. “A saúde não está isolada. É preciso romper os muros da universidade no que diz respeito ao diálogo que a instituição (UFS) tem com seus parceiros, responsáveis pela saúde do estado e a forma que a gente tem de ampliar a formação de recursos humanos. Além disso, é necessário qualificar essa formação através desse diálogo intenso com a rede pública. Por isso, estamos fazendo esse diálogo, estabelecendo com as instituições o papel de cada um junto à saúde. Quem ganha com isso é o povo sergipano”, acentuou.
No encontro, ficou definido uma nova reunião com representantes da Ebserh e o secretário Almeida Lima para tratar da Maternidade Hildete Falcão Batista.
Federalização
Em breve, o Hospital Regional de Lagarto (HRL), denominado Hospital Regional Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro, vai passar a ser responsabilidade do governo Federal. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) é quem irá assumir a administração da unidade.
Na opinião do secretário estadual de Saúde, Almeida Lima, a federalização possibilitará uma ampliação e um fortalecimento dos serviços. “Com certeza nós teremos uma ampliação, um fortalecimento dos serviços e da assistência à saúde e a população de toda região. Evidente que nós estamos procurando ampliar esse entendimento estabelecendo parcerias em outros setores, discutidas aqui com o reitor e o governador do Estado. Em breve, com certeza, essas novas tratativas serão anunciadas”, acentuou.
O HRL opera, atualmente, com um total de 334 funcionários divididos em três regimes contratuais: estatutários, contratados e concursados celetistas. O hospital tem capacidade para 287 internamentos e realiza cirurgias de urgência. No total, a unidade recebe mensalmente recursos que chegam a quase R$ 550 mil por mês, provenientes de programas e convênios que possibilitam atendimento no Pronto-Socorro e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Todo o funcionamento do hospital, assim como os contratos de prestação de serviço nas áreas de ressonância, limpeza e manutenção passarão para o modelo de gestão da Ebserh, que ainda deverá implantar um tomógrafo e serviço de hemodiálise.
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Por ASN