O Governo do Estado repudia a nota dada pelo Sintese à educação estadual, considerando uma farsa a metodologia utilizada para se julgar e se chegar aos resultados apresentados para a sociedade emoldurados numa verdadeira pantomima midiática.
Quais critérios utilizados para se chegar ao resultado dessa nota? Quem julga?
Para o governo, o Sintese representa uma categoria que é parte fundamental do sistema educacional e essa nota atinge de forma direta os professores, que, em boa parte, são comprometidos com a melhoria da qualidade do ensino. Portanto, essa nota agride significamente a própria categoria representada pelo Sindicato.
Todos os anos, o Sintese promove greves que prejudicam de forma considerável a qualidade do ensino público estadual. Nunca, em nenhum momento, o Sintese ofertou qualquer contribuição para uma reflexão mais ampla que discuta a melhoria da qualidade do ensino público, limitando-se a reivindicar melhorias salariais para uma categoria que obteve avanços em relação a salários nos últimos anos.
Em relação à estrutura de ensino, o governo afirma que já investiu mais de R$ 100 milhões na reforma, ampliação, construção de quadras e aquisição de equipamentos para mais de 200 escolas da rede pública estadual, a qual possui 364 unidades.
Ainda é preciso avançar mais, mas muito já foi feito. Mesmo em escolas totalmente reformadas e estruturadas, afere-se que o Ideb mantem-se baixo e o Sintese é radicalmente contra qualquer tipo de avaliação aos professores, prejudicando a identificação dos problemas e as soluções. A
pergunta que precisa ser respondida é: por que mesmo nas escolas onde a estrutura é a melhor possível os índices do Ideb continuam baixos?
O Governo do Estado reafirma seu compromisso com a melhoria do ensino público e convida o Sintese a fazer parte das soluções e não apenas continuar a ser um apontador de problemas.
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