Em razão do fim do surgimento de manchas de óleo em toda a faixa litorânea do estado de Sergipe, constatado pelos órgãos ambientais envolvidos na Frente Unificada, o Governo de Sergipe decidiu desmobilizar o Gabinete de Crise. Instituído no mês de setembro de 2019, pelo Governador Belivaldo Chagas, com o objetivo de encontrar soluções para os problemas causados pelos danos ambientais, em virtude da grande quantidade de óleo que atingiu todo o litoral sergipano, a iniciativa foi um passo importante para recuperação das praias sergipanas.
O secretário Estadual do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, Ubirajara Barreto, reuniu na manhã desta terça-feira (28), os órgãos que fizeram parte do Gabinete de Crise. Durante o encontro, todos os órgãos se posicionaram mediante a pauta do fechamento do Gabinete em relação as machas de óleos. “O gabinete está sendo desmanchado, mas o monitoramento nas praias vai continuar. Resolvemos tornar público que cada município se responsabilizará com supervisão de possíveis manchas no território sergipano. No entanto, trabalharemos com intercalação de informações, pois continuaremos fazendo a observação”, relatou.O diretor da Defesa Civil Estadual, Cel. Alexandre José, afirma que Sergipe recebeu pouco mais R$ 2,5 milhões para a limpeza da região litorânea, bem como, para o transporte do material. Segundo o diretor, esse montante já está em fase de devolução para o Governo Federal, já que não chegou a ser usado. “Esse processo de desmonte é gradativo, no entanto, a sala da Frente Unificada permanece ativa com apenas duas reuniões mensais e ainda fará um trabalho de monitoramento para avaliar eventual volta das atividades. Ainda é preciso pontuar, que os resquícios de óleo não são mais emergentes e que se fôssemos montar uma equipe seria desproporcional ao recolhimento de apenas 2 a 3 kg da substância”, explicou.
O comandante da Capitania dos Portos de Sergipe, o capitão de Fragata Guilherme Conti Padão, explicou a relação atual da Marinha como os vestígios de óleo em Sergipe. “A Marinha fez ações intensas de acompanhamento e registrou que não há mais incidências de óleos nas praias. Agora o trabalho é de desmobilização, no entanto, continuaremos em coordenação como o Governo de Estado, Prefeituras e demais órgão ambientais”, afirmou.
Fonte: ASN