Atendendo a uma antiga reivindicação de banhistas, frequentadores de bares e restaurantes, hóspedes dos hotéis, surfistas e moradores das imediações, o governo de Sergipe, por meio da secretaria de Estado da Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra), construiu uma passarela de acesso à Praia de Atalaia, em frente ao final do estacionamento da Passarela do Caranguejo, mais conhecido como Cinelândia.
Com investimentos no valor de R$ 227.997,76, a obra compreende a implantação de uma passarela com estrutura de concreto armado com 144 pilares, 132,20 metros de extensão, 1,60 de altura e 2,80 metros de largura. Dividida em oito módulos, a intervenção possui assoalho em madeira maçaranduba, corrimão em madeira de eucalipto, somando-se às demais passarelas existentes na orla, cuja função é facilitar o acesso da população entre o calçadão e a praia.
Morador do bairro Coroa do Meio, João Paulo Cardoso, 22 anos, declara que a intervenção atraiu mais frequentadores ao local. “Pratico surf diariamente nessa área e a passarela é importante porque melhorou o acesso ao mar, uma vez que ela inicia na calçada e finaliza na beira da praia. Em conversa com diversos amigos, todos aprovaram e estão satisfeitos com essa construção”, afirma o estudante de engenharia de petróleo.
Residente no bairro Santa Tereza, o estudante Felipe Farias endossa as declarações do outro esportista. “Venho surfar aqui três vezes por semana e confesso que essa obra deu outra vida ao local. Além de bonita, facilitou o acesso de todos, visto que além da comodidade, diminuímos o percurso até chegar ao mar”, declara.
Segundo o secretário Estadual da Infraestrutura, Valmor Barbosa, os pedidos para a construção da passarela vêm de muito tempo. “Esta é uma solicitação antiga, porém ainda não havíamos executado por conta dos gastos acima do previsto com reparos em todo o trecho da Orla, uma vez que as despesas de manutenção preventiva e corretiva são de R$ 200 mil mensais, porém, com a constante depredação e atos de vandalismos nos espaços físicos, quadras, bancos de concreto, brinquedos, equipamentos e até nos coqueiros, no decorrer dos últimos meses, o valor com as despesas quase dobrou, o que inviabiliza o investimento em outras ações, a exemplo dessa intervenção”, explica.
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Por ASN