por Redação Jornal da Cidade Net
Os garis da empresa Torre podem paralisar as atividades hoje por 12 horas – das 6 da manhã às 18h – caso não recebam os pagamentos em atraso do vale-transporte, tíquete alimentação e cesta básica. O alerta é do presidente do Sindicato dos Empregados de Limpeza Pública e Comercial de Sergipe (Sindilimp), Rayvanderson Fernandes, conhecido como Montanha. Se o débito persistir, não está descartada uma greve por tempo indeterminado.
Ontem, a categoria parou por duas horas – das 6h às 8h da manhã – justamente por causa deste atraso. O valor da cesta básica é de R$ 100; tíquete alimentação, R$ 234; e o vale transporte. “Temos informações de que o salário está ameaçado”, disse Rayvanderson. Hoje, os cerca de 1.400 garis e margaridas da Torre têm um salário-base de R$ 840.
No dia 10 de setembro passado, a Prefeitura de Aracaju se comprometeu em pagar os débitos que tinha junto à Torre, sem que houvesse prejuízo para os servidores. No entanto, segundo Montanha, está havendo atrasos no pagamento dessas vantagens, daí a paralisação.
Este ano, somente a Torre parou as atividades por três vezes porque a Prefeitura de Aracaju não honrou os pagamentos. Já o sindicato fez outras três paradas, por salários atrasados. A Torre, desta vez, não recebeu o pagamento da nota fiscal que venceu em outubro, conforme acordo parcelado com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e homologado no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A Emusrb informou, por meio da assessoria de imprensa, que ontem mesmo providenciou o pagamento de mais uma parcela, referente as 15 que se comprometeu a fazer. A empresa, também, diz não ter tomado conhecimento da paralisação de duas horas dos garis e margaridas.