Do Portal A8 SE
Cerca de 150 funcionários das empresas Cidade Histórica e São Pedro estão há mais de 60 dias sem receber salários, ticket alimentação e até os descontos de pensão alimentícia estão sendo feitos, mas, não são repassados.
Cerca de 150 funcionários das empresas Cidade Histórica e São Pedro estão há mais de 60 dias sem receber salários, ticket alimentação e até os descontos de pensão alimentícia estão sendo feitos, mas, não são repassados.
Diante da situação o presidente do sindicato dos rodoviários Miguel Belarmino alerta para uma possível greve nos próximos dias. “As cobranças dos trabalhadores são muitas. E o sindicato não vai deixar a categoria sozinha, vamos apoiar. A partir desta quinta-feira (5), se não houver pagamento dessas pendências até às 14h, os carros serão recolhidos para a garagem e se iniciará uma greve por tempo indeterminado”, enfatiza.
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedurb) está acompanhando as atividades da empresa São Pedro em Itaporanga e Maruim e já constatou a omissão em algumas viagens. Segundo o diretor de transportes Carlos Eduardo Xavier, o serviço não vem sendo prestado adequadamente à população.
“Em atenção a essa eminente paralização dos operadores, nós estamos convocando outros para que possam suprir as necessidades com seus carros reservas. E deixar alerta aqueles veículos que já terminaram suas operações para caso haja paralização eles também venham a operar”, diz.
A SMTT disse que nenhum comunicado oficial foi emitido, mas que caso as duas empresas causem transtornos, existe a possibilidade de serem desmembradas do transporte público “Até o momento nos só estamos sabendo da situação através do sindicato dos rodoviários, não chegou nenhuma informação efetiva. Mas, estamos nos prevenindo caso as greves venham a acontecer, vamos tomar as devidas providências mais rígidas. O que pode ser feito é o desligamento das duas empresas”, afirma o superintendente do órgão, Nelson Felipe.
Ainda de acordo com Nelson, os prejuízos serão de poucas proporções, caso seja realizadas às paralizações. “Com a greve não teremos muitos problemas, essas duas empresas cobrem apenas seis linhas, e alguma delas podem ser sobrepostas por outras empresas que fazem o mesmo caminho. Exceto duas ou três que realmente precisam de um atendimento melhor e poderão ser prejudicadas”, finaliza.