A Secretaria de Estado da Saúde aunciou na manhã desta segunda-feira (07), que a força tarefa no combate ao mosquito Aedes Aegypti terá o apoio de forma integrada do exército brasileiro. Em Sergipe, 100 homens do 28º Batalhão de Caçadores atuarão no combate ao mosquito. A reunião para traçar as estratégias foi realizada na sede do 28º Batalhão, onde participaram o diretor defesa civil, militares do exército e secretário de estado da Saúde, José Sobral, e membros da secretaria de saúde.
As estratégias serão traçadas com base no último LIRA realizado. O foco é intensificar nos meses subsequentes, para os meses de janeiro a maio, meses com maior incidência efetiva da transmissão da dengue.
Segundo o secretário José Sobral, as ações estarão definidas e reforçadas de janeiro a maio. “No mês de dezembro temos doze municípios que estão recebendo a brigada e estão fazendo o trabalho, este mês será feita a capacitação, para que em janeiro as ações possam ser intensificadas”, explicou.
A capacitação será em conjunto, com os agentes de endemias, defesa civil, além dos militares do exército. José Sobral falou ainda que a presença da brigada estadual do exército será positiva, devido ao respeito que a população tem. Após traçadas as estratégias o número de municípios deve ser ampliado para receber a brigada.
A força tarefa tem o objetivo de combater efetivamente o mosquito, assim o comandante do 28º BC, Coronel Silva Neto, ressalta a atuação dos militares na força tarefa. “ Com intuito de combater o mosquito comum, o exército vai fazer parte visando eliminar os focos do mosquito Aedes Aegypti, visitando as residências e levando a orientação a população de uma maneira geral”, explicou.
A primeira capacitação dos militares, agentes e componentes da força tarefa deve acontecer no próximo dia 9 de dezembro, a partir de então, o exército já poderá começar a atuação, que deve ser iniciada em Aracaju e grande Aracaju.
Surto
A microcefalia já constada em 36 municípios do estado, somando um total de 100 casos até a última sexta-feira (05).
Além da microcefalia outra doença identificada por causa do mosquito é a síndrome Guilain Barre, uma síndrome imunológica, que o zika, vírus, a dengue e até a Chikungunya reduz e altera a capacidade imunológica da pessoa, e tem que tomar os medicamentos. Em Sergipe já são 28 casos diagnosticados. Mas esses números são de pessoas com até 15 anos, a faixa etária que deve ser notificada, segundo o Ministério da Saúde.
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Fonte:Portal A8 SE.