O investimento do Governo do Estado no pagamento da folha salarial dos servidores estaduais entre os meses de novembro e dezembro, somado ao 13º salário, vai proporcionar até o final do mês um volume financeiro de quase R$ 1 bilhão no comércio sergipano, de acordo com os cálculos da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Esse volume de recursos representa algo próximo de 12% do orçamento estadual aplicado em um espaço de apenas trinta dias.
As informações são do superintendente de Finanças Públicas da Sefaz, Cláudio Luiz da Silva, que chama a atenção para o impacto positivo do pagamento da folha do funcionalismo para a economia sergipana no final de ano. “As festas de final de ano são o período de maior movimentação financeira no comércio e o pagamento da folha do servidor estadual estimula ainda mais as vendas não só de presentes, mas sobretudo de produtos em geral, como materiais de construção, por exemplo”, disse.
O calendário de pagamento do décimo terceiro salário inicia nesta terça-feira, dia 17, recebendo os servidores da Educação. No dia 18, recebem os servidores das demais secretarias e órgãos do governo, e no dia 19 os aposentados, pensionistas e servidores das autarquias, fundações e os que recebem pelo Fundo Estadual de Saúde. O pagamento do salário referente ao mês de dezembro está previsto para os dias 27, 30 e 31 deste mês.
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Para o Estado, o aumento nas vendas se reverte em crescimento da arrecadação de ICMS e gera mais postos de trabalho com o aumento da demanda por atendentes nas lojas. Cláudio Silva explica que o investimento realizado na folha neste final de ano exigiu um esforço muito grande na contenção de despesas, especialmente de custeio, com o intuito de assegurar o compromisso de pagamento dos salários dentro do mês. “É um volume de recursos muito grande a ser liberado num curto espaço de tempo, isso num momento em que as dificuldades financeiras apertam o caixa estadual. Estamos falando de aproximadamente 12% do orçamento em um mês. Isso será cumprido graças à rígida política de controle da gestão financeira que o Governo do Estado adota”, concluiu Cláudio Silva.
Da Agência Sergipe de Notícias