O número de parlamentares que assinaram a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que quer pôr fim à escala de trabalho 6×1, até o momento, é de 134, conforme divulgado pela assessoria da deputada Erika Hilton, idealizadora da proposta.
Do total de assinaturas, 80 são de parlamentares do Psol e PT. Por outro lado, a proposta teve baixa adesão em partidos de direita. O PL se posicionou em bloco contra o fim da escala 6×1, mas Fernando Rodolfo (PL-PE) apoiou a medida.
A parlamentar acredita que ainda essa semana o número mínimo, de 171 assinaturas, será alcançado e a proposta será protocolada e formalmente apresentada. Nas primeiras horas de segunda-feira (11/11), foi registrado um salto de 71 para 100 assinaturas. O aumento é fruto da pressão popular sobre a preposição.
Os deputados federais por Sergipe que assinaram a PEC até o momento são: Delegada Katarina (PSD), Thiago de Joaldo (PP), Yandra Moura (União) e João Daniel (PT). No entanto, outros deputados sergipanos ainda não se manifestaram oficialmente sobre o tema. São eles: Nitinho (PSD), suplente de Fábio Reis, Ícaro de Valmir (PL), Rodrigo Valadares (União) e Gustinho Ribeiro (Republicanos).
O que é a PEC do fim da jornada 6×1
O texto apresentado pela deputada Erika Hilton (PSol-SP), foi formulado pelo movimento social Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador carioca Rick Azevedo (PSol). Seu objetivo é acabar com a jornada 6×1 onde o funcionário trabalha durante seis dias na semana e folga apenas um. A configuração é muito comum em setores, como o comércio e a indústria, mas é considerada exaustiva e abusiva por apoiadores do projeto.
A PEC tem o objetivo de mudar o trecho da Constituição que limita a carga de trabalho a oito horas diárias e 44 horas semanais para incluir outras possibilidades de distribuição do expediente, como a escala 4×3, defendida pelo VAT. O texto deve mudar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estabelece um dia como o período mínimo de descanso para o trabalhador.
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Fonte: Correio Braziliense