Essa é a pior crise que o Brasil enfrenta em sua era republicana. Isso foi constatado através da divulgação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) da segunda queda consecutiva do Produto Interno Bruno (PIB) do país. Em 2016, a retração foi de 3,6% e, no ano anterior, de 3,8%. Pela primeira vez, todos os setores da economia nacional apresentaram recuos em seus números. Apenas nos anos 30 foi verificado um desempenho tão sofrível, quando também ocorreram dois anos deficitários em sequência.
Para se ter uma ideia da crise que o país vem enfrentando, o crescimento do PIB em 2010 foi de 7,6%. Ano a ano esses números vieram declinando e, agora, está nesse patamar temeroso. Com a divulgação dessas informações, a retomada do crescimento pode ser ainda mais difícil, pela dificuldade na realização de melhorias nos setores e o medo do capital estrangeiro investir num país engolido por esse colapso econômico e político.
Os setores que mais recuaram em 2016 foram a agropecuária (-6,6%), a indústria (-3,8%) e serviços (-2,7%). Os investimentos no país caíram pelo terceiro ano consecutivo e, no ano passado, se retraiu em 10,2%. Sem novos investimentos, a produção diminuiu, o nível de emprego caiu e a roda da economia ficou estagnada. Levantamento realizado pela Folha de São Paulo entre o PIB de 52 países revelou que o desempenho do PIB do Brasil só ficou à frente da Venezuela e da Ucrânia, dois países que estão, reconhecidamente, passando por momentos turbulentos em suas economias.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES),para a retomada do crescimento é imprescindível investir nas reformas, reconquistando a confiança dos agentes econômicos, abrindo caminhos para o desenvolvimento da economia como um todo.
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Do UNICOM/FIES