A redação do Portal SE Notícias foi procurada por uma família que reside no bairro Madre Paulina, em São Cristóvão, para relatar que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) teria negado assistência médica às 00:24 deste dia 25, a um pessoa que estava passando mal e com sintomas semelhantes à covid-19.
De acordo com o relato, ao observar que o quadro do rapaz estava se agravando, a sua esposa imediatamente ligou para o número de urgência do SAMU, e explicou o que estava acontecendo.
“Contei que ele estava há seis dias com febre e apresentava dificuldade para respirar, e ao mesmo tempo reproduzindo um som diferente durante a respiração”, relata.
Segundo a esposa do homem que passava mal, a médica disse que, mediante ao quadro de saúde do paciente, não seria necessário que o SAMU enviasse a ambulância para este tipo de atendimento, e que buscassem outro meio para o deslocamento até ao hospital.
A esposa conta que durante o desespero entrou em contanto com os familiares, que foram até a sua residência e prestaram o socorro, encaminhado o homem até o hospital Nestor Piva.
“Na chegada dele a esse hospital, a recepcionista observou o seu quadro e solicitou a presença da médica, que em uma rápida análise pediu uma cadeira de rodas para ele sentar-se e o conduziu rapidamente para o internamento, devido à gravidade da situação em que ele se encontrava”, relata.
A cidadã agradece ao hospital Nestor Piva pela prontidão no atendimento e ratifica indignação com o SAMU.
A redação do Portal SE Notícias entrou em contato com o SAMU, que emitiu a seguinte nota:
Na central de regulação, recebe-se chamadas para diversas ocorrências, o médico regulador faz a avaliação da necessidade do envio ou não de viatura do SAMU, pois nem todos os casos que ligam para o 192, realmente são casos que necessitam de atendimento do SAMU.
Essa decisão cabe ao médico regulador, como está descrito na portaria 2048 do Ministério da Saúde, onde ele, após ouvir a história do paciente, pode orientá-lo a usar alguma medicação, ir a uma unidade de saúde por meios próprios ou encaminhar uma viatura.
No caso citado, a ficha foi aberta às 0:25 horas do dia 25/06/2020, com queixas de febre e tosse que se iniciaram 5 dias antes, acordado, consciente, orientado, sem comorbidades.
Nesse caso, a médica reguladora optou por orientar o paciente D.B.S., de 35 anos, masculino, a se encaminhar a uma unidade de saúde por meios próprios.
Por Yslla Vanessa/ Redação SE Notícias
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