Um grupo de estudantes do curso de Direito de uma universidade privada da capital prestou um Boletim de Ocorrências (B.O) na tarde desta terça-feira, 14, na 1ª Delegacia Metropolitana da Capital, contra uma empresa que seria responsável pela organização das celebrações da formatura dos jovens, marcada para começar na semana que vem. Segundo os estudantes, eles foram vítimas de um calote e, com isso, não há nenhuma previsão para que a celebração da formatura possa ser de fato comemorada no período previsto.
De acordo com a jovem Juliana Franco, uma das represantes da Comissão de Direito da universidade, a ida à Delegacia se deu pelo fato dos jovens não esperarem mais pela festa de formatura, mas sim, por justiça. “O acordado foi que a empresa iria organizar nossa formatura. Somos 60 formandos e nossa formatura está orçada em aproximadamente R$ 380 mil reais. Todo esse dinheiro foi pago por nós e sumiu. A empresa alega que não tem dinheiro para fazer a formatura”, lamenta.
Ainda segundo o relato da estudante, os represantes da comissão do curso já vinham pressionando a empresa, cobrando e exigindo comprovantes de pagamentos dos fornecedores, conforme a data do evento se aproximava. Se tudo ocorresse como planejado, a partir da próxima segunda, 20, os estudantes iriam iniciar as celebrações de formatura, que se estenderiam até o próximo sábado, 25. “A medida que foi se aproximando o momento das nossas solenidades, fomos percebendo que não houve pagamento de nenhum fornecedor, então nós não teremos formatura”, avalia.
Juliana diz ainda que tentou contato com a empresa e que ela se comprometeu a fazer o pagamento dos fornecedores, mas que não cumpriu com o que ficou acordado através de um ata de reunião. “Eles disseram que iriam cumprir o contrato e pagar todos os fornecedores até o meia-dia de hoje. Depois pediram para a gente aguardar mais mais 1 hora. Porém, nada aconteceu e por isso, viemos até a delegacia”, destaca. “A gente sofreu um golpe, infelizmente. A gente vê na TV e acha que isso nunca vai acontecer com a gente, mas aconteceu”, acrescenta.
por João Paulo Schneider e Verlane Estácio, do portal Infonet