A equipe técnica do serviço de Entomologia do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) deu início à capacitação para identificação de larvas do Aedes aegypti. O treinamento com a participação de profissionais dos municípios de Aracaju, Lagarto e General Maynard tem como objetivo qualificar agentes de saúde, de endemias e técnicos de laboratório dos 75 municípios de Sergipe para o trabalho de combate ao vetor transmissor da dengue, chicungunya e zika vírus.
O curso é dividido em duas partes e trata das noções da entomologia, área da zoologia que estuda os insetos, controle do vetor e operacionalização de ações de campo. As aulas práticas estudam as características morfológicas das larvas. “Esse treinamento é resultante do trabalho feito nos municípios com a coleta das larvas em água parada como, por exemplo, copos descartáveis, vasos de plantas, pneus velhos e garrafas que servem de criadouros para essas larvas”, informa o técnico de laboratório, Valtemir Souza Santana.
Ele também explica que as larvas, passam por análise laboratorial, no próprio município. “Esses profissionais estão aqui aprendendo como fazer a leitura correta das lâminas para que o município adote as ações necessárias de combate, ao Aedes aegypti em sua fase adulta”, ressalta.
De acordo com o gerente do serviço de Entomologia, Antônio Fernando, a atividade faz parte do calendário anual de treinamento do Lacen. “A Dengue se tornou um problema de saúde pública que atinge vários municípios brasileiros, seu enfrentamento deve ser contínuo, com a atualização dos profissionais que atuam no campo e no laboratório”, salienta o biólogo ao explicar que o laboratório de saúde realiza o controle de qualidade das análises realizadas pelos municípios. “Quando há necessidade nossa equipe faz a reconfirmação dos resultados obtidos nos municípios”, completou.
Informação
Para o técnico da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMSA), Pedro Henrique de Jesus, a capacitação está proporcionando conhecimento e as técnicas necessárias para realizar as análises das larvas e identificação do mosquito. “Com o estudo teórico e prático das larvas a gente vai poder diferenciar os tipos de mosquitos circulantes no município”, afirmou.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram.
Da ASN