Um dos males que mais atinge as mulheres é a infecção urinária, ou, infecção do trato urinário (ITU), que se dá em qualquer órgão do trato urinário (uretra, bexiga, rins, ureteres), mas é comum no baixo trato, bexiga e uretra. É mais comum entre as mulheres porque a uretra feminina, por onde sai a urina, mede cerca de 5 cm. Nos homens, a uretra chega a 22 cm. Ou seja: as bactérias que provocam a infecção percorrem, nas mulheres, um caminho bem mais curto até chegar à bexiga. Quando isso acontece, a vontade de urinar é intensa, vem acompanhada de dor e a urina pode ter um pouco de sangue.
Lícia Costa, ginecologista do Hapvida, explica que essa é uma doença muito comum e que fica em maior evidência no verão. “A doença atinge cerca de 80% das mulheres e leva mais ou menos 9 mil pessoas por dia à internação em hospitais públicos do país, de acordo com uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, com o apoio das Secretarias de Saúde de cada estado”, relata.
No período gestacional a mulher também fica mais vulnerável às infecções de trato urinário. Isso acontece porque os hormônios da gestação afrouxam os músculos nos rins e no ureter, o que diminui o fluxo de urina dos rins para a bexiga.
Para evitar o desenvolvimento da infecção, a ginecologista ressalta que é preciso realizar higiene adequada, especialmente, antes e após a relação sexual: urinar depois do sexo, higienizar a região da uretra, na mulher, fazê-lo sempre no sentido da frente para trás. “Além disso, é importante ingerir bastante água, evitar segurar a urina e não manter relações sexuais desprotegidas. Outra dica é tomar banho com água corrente, com temperatura não elevada e pouco sabonete, evitar o uso de biquíni molhado por longos períodos, trocar frequentemente os tampões e os absorventes no período menstrual e não ter alterações radicais na dieta”, orienta.
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Assessoria de Imprensa / Hapvida