Neste domingo, 27 de outubro, Emília Corrêa, 62 anos, (PL) marca história em Aracaju ao ser eleita a primeira mulher a comandar a capital sergipana. Em um marco significativo, sua eleição quebra uma tradição de 170 anos de lideranças masculinas à frente da cidade. Emília derrotou Luiz Roberto (PDT), que contava com o apoio das “máquinas” políticas do prefeito Edvaldo Nogueira e do governador Fábio Mitidieri, mas o respaldo não foi suficiente para evitar a derrota.
Durante a campanha, Emília adotou uma abordagem que prioriza ética e inclusão, destacando propostas de congelamento do IPTU, melhorias no transporte público, e um combate rígido à corrupção. Seu vice, Ricardo Marques (Cidadania), com quem compartilha uma trajetória de crítica às gestões anteriores, somou-se a essa plataforma de mudança.
A apuração foi finalizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 100% das urnas apuradas, às 18h15. Ao final da votação, Emília teve 57,46 % dos votos e Luiz Roberto, 42,54%.
Natural de Lagarto, Emília Corrêa tem 62 anos, é advogada, defensora pública aposentada e comunicadora de rádio e TV.
Foi corregedora-geral e secretária-geral da Defensoria Pública do Estado de Sergipe, presidente do Tribunal de Ética e conselheira da Ordem dos Advogados (OAB/SE). Também foi professora de Direito Constitucional na Universidade Tiradentes.
Na política, participou da primeira campanha eleitoral em 2012, quando ficou como suplente na Câmara Municipal de Aracaju e assumiu o mandato entre março de 2013 e abril de 2014. Quatro anos mais tarde, em 2016, foi eleita vereadora e reeleita em 2020.
Emília já passou pelos partidos Democratas, hoje União Brasil, e Patriota, atual PRD. No início do mês de abril deste ano, deixou o PRD e se filiou ao PL, onde se elegeu.
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Fonte: Visão Política e G1/SE