Nesta sexta-feira, 19, a Polícia Civil, por meio do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e do Grupamento Especial de Repressão e Busca (Gerb), concluiu uma investigação de quatro meses que culminou na desarticulação de uma associação criminosa especializada em fraudar o sistema prisional sergipano, diminuindo o cumprimento das penas de presos processados por tráfico de drogas.
De acordo com o delegado Fábio Pereira, foram cumpridos mandados de prisão em desfavor de Atila Sidnei Santos Fraco, 26 anos, responsável pelo tráfico de drogas no Presídio Regional Senador Leite Neto, localizado em Nossa senhora da Glória e pela intermediação entre os presos e um servidor do Departamento do Sistema Prisional (Desipe) para fraudar procedimentos em remições; David Wiynne Messias, 26; Rosival dos Santos Oliveira, conhecido como Val Cachorrão, fugitivo do Preslen e preso em Lauro de Freitas; Renata Georgia Silva Santos, 23; Silvanizio Ramos da Conceição, 41; e Ana Celia Santos Dantas, 42, todos presos por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Sendo que Renata, Silvanizio e Ana estavam em liberdade, administrando os imóveis e bens da associação criminosa.
O agente prisional Pedro da Mota Carvalho Neto, 48, foi preso no Rio de Janeiro por fraudar documentos referentes a remições de penas. “Remição é o pagamento da pena. Este pagamento era fraudado contabilizando dias que não haviam sido trabalhados pelos presos para redução de pena e progressão de regimes. Pedro ainda foi indiciado por facilitar a entrada de objetos proibidos nos presídios”, esclarece Fábio Pereira.
O diretor do Cope, delegado Jonathas Evangelista, esclareceu que nesta fase da operação foram cumpridos sete mandados de prisão. Entretanto, durante as investigações, foram realizadas apreensões por outras unidades policiais, a exemplo do Departamento de Narcóticos (Denarc), que prendeu Cleverton Messias Santos e Edilson Santos Medeiros, juntamente com drogas e uma prensa em dezembro de 2015. “O grupo preso hoje comandava o tráfico de drogas de dentro dos presídios, e com esta operação do COPE a associação foi totalmente desarticulada. Com isso, encerramos nossas atividades no complexo com êxito em mais uma operação policial”, conclui Jonathas.
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Informações da SSP/SE