A quarta cidade mais antiga do Brasil, São Cristóvão, tida há poucos anos atrás como uma cidade pacata, hoje se revela como a mais violenta cidade da região metropolitana. Os números mostram que a violência no município da Grande Aracaju é significativa e que tende a crescer, caso as autoridades policiais não adotem medidas de combate ao crime e ao comércio e uso de drogas.
Nos últimos quatro dias cinco homicídios foram registrados na cidade, sendo quatro por envolvimento com drogas e um por latrocínio, inclusive, envolvendo um adolescente de 14 anos, executado na noite desta terça-feira (15), com dois quatro tiros.
Um jovem identificado como Romário Santos Silva, de 19 anos, foi assassinado na última segunda-feira (14). O rapaz foi vítima de tiros na Rua D, no Loteamento Jardim Universitário, em São Cristóvão, e foi conduzido ao HUSE, mas não resistiu.
O Departamento de Proteção à Pessoa da capital sergipana (DHPP) já iniciou as investigações para apurar a autoria da morte de Danilo Oliveira Curvelo, 14 anos. O jovem foi assassinado na noite desta terça-feira, 15, próximo a sua residência, na Avenida Chesf, no Bairro Rosa Maria, município de São Cristóvão.
Valtino de Jesus Santos, 45 anos, foi assassinado na noite desta terça-feira (15/04), na estrada do Povoado Cabrita, em São Cristóvão (SE). Segundo informações, a vítima trabalhava em uma obra da Construtora Nassal, no Conjunto no Santa Lúcia e, ao sair do expediente, foi surpreendida por dois elementos nas proximidades da estrada da Cabrita.
Já por volta das 20h do último sábado (12), José Cláudio Xavier Santos, de 38 anos, foi assassinado com quatro tiros dentro do seu veículo no “Beco do Açúcar”, em São Cristóvão.
No Eduardo Gomes, a vítima foi o pedreiro Wellington Santana Figueiredo, de 39 anos. Segundo informações dos familiares, ele teria saído de casa por volta das 4h30 da manhã do último sábado (12), e não voltou para casa. Segundo informações, Wellington era usuário de drogas e foi assassinado com cinco tiros por volta das 23h do sábado (12).
Preocupada com a crescente violência na cidade, a Igreja Católica e algumas Ongs promoveram companhas pela paz e pelo reforço policial. A última manifestação resultou na formulação de um documento relatando a situação e cobrando providências ao governo. O documento foi entregue ao Comando Geral da Polícia Militar, mas até agora nenhuma medida de combate ao crime foi realizada para reverter o quadro de descaso policial.
Fechamento da Cia de Polícia Comunitária
Para alguns líderes políticos e comunitários, a violência aumentou após o fechamento da 1ª Companhia de Polícia Comunitária, que funcionava na Avenida Irineu Nere, no Bairro Apicum, na sede do município. Atualmente, o policiamento está resumido em dois policiais e uma viatura na sede do município, e quatro policiais e duas viaturas no Grande Rosa Elze.
A cidade de São Cristóvão já registrou um total de dezesseis homicídios em menos de quatro meses deste ano.
Siga o SE Notícias pelo Twitter e curta no Facebook
Redação SE Notícias