O governador Jackson Barreto iniciou a semana buscando recursos para obras estruturantes de Sergipe. Nesta terça-feira, 18, o chefe do Executivo reuniu-se com os ministros do Esporte, Aldo Rabelo, Turismo, Vinicius Lages e Transporte, Sérgio Passos para discutir a conclusão de obras como Batistão, rodovia de Santa Luzia do Intanhy- Castro e duplicação da BR-101.
A conclusão das obras do estádio Lourival Batista foi tema de audiência entre o ministro Aldo Rabelo e o governador Jackson Barreto. Orçado em mais de R$ 15 milhões, sendo R$ 14 milhões oriundos do Governo Federal e aproximadamente R$ 1,6 milhão do governo estadual, o Batistão será entregue como uma moderna praça de esportes. Para sua conclusão, o Ministério precisa repassar a última parcela ao Estado, no valor de R$ 3,05 milhões.
O secretário de Estado de Infraestrutura, Valmor Barbosa acompanhou a reunião e relatou que a reforma estará concluída em janeiro de 2015. Para tanto, é necessário celeridade na liberação desses recursos. A contrapartida do Estado, lembrou o governador, já foi totalmente desembolsada.
Turismo
Durante encontro com o ministro do Turismo, Vinicius Lages, Jackson solicitou o repasse dos recursos necessários à conclusão da rodovia Santa Luzia do Itanhy ao povoado do Crasto. Na ocasião, o governador tratou também da revitalização da orla do Rio Cotinguiba, em Laranjeiras.
“A implantação da rodovia abrirá um novo roteiro turístico no Litoral Sul, assegurando a diversificação da oferta turística, além de melhorar o acesso dos moradores aos serviços públicos”, justificou o governador, lembrando que a obra, com cerca de 7 km, deverá estar concluída em fevereiro de 2015 e está orçada em R$ 6 milhões.
O desembolso restante, de cerca de R$ 3 milhões, é necessário para evitar atraso na conclusão do asfaltamento, que já foi iniciado. A nova rodovia vai beneficiar a comunidade de pescadores do povoado, gerando empregos e oportunidades aos moradores da região.
Ainda durante a audiência com Vinicius Lages, Jackson Barreto solicitou verbas da União destinadas à revitalização da orla do Rio Cotinguiba, construção do anexo do mercado e urbanização da Praça do Entorno, em Laranjeiras. São quase R$ 5 milhões necessários para o início das obras.
BR-101
Encerrando a agenda administrativa em Brasília, Jackson reuniu-se com o ministro dos Transportes, Sérgio Passos, para cobrar celeridade na duplicação da BR-101. Ao lado de técnicos da pasta, o ministro informou que planeja publicar o edital de licitação do trecho remanescente até o início de 2015 e que assinará a ordem de serviço em Sergipe.
Na reunião, o governador foi informado que o trecho de Estância à fronteira com a Bahia, ainda não licitado, será dividido em dois. Um deles, entre Umbaúba e a fronteira com a Bahia, com 20 km, caberá ao Exército, o que dispensa licitação. O outro, de Umbaúba até, será licitado.
Ainda durante a audiência, o ministro informou que, em breve, serão retomadas as obras da duplicação do trecho Propriá-Capela, da BR-101. O trecho foi abandonado pela empreiteira durante a execução do projeto. O ministro assegurou que, em três meses, será recuperado o trecho entre São Cristóvão-Itaporanga D´Ajuda, que sofreu afundamento da pista. O DNIT informou que o erro foi na elaboração do projeto.
Seminário
Nesta segunda-feira, 17, o governador Jackson Barreto participou do seminário Pacto pela Boa Governança, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. Na ocasião, Jackson elogiou a iniciativa daquela corte e sugeriu aprimoramento da legislação para que as licenças ambientais sejam mais céleres.
“Este é um importante diálogo interinstitucional e federativo. É preciso discutir a ação do TCU junto ao Congresso Nacional e órgãos do governo, como o Ibama e o Iphan, no sentido de levar estas experiências a todo o País”, disse. Ao comentar os painéis de debates, Jackson Barreto destacou a necessidade de aprimoramento legal e administrativo e citou a obra da rodovia que liga os municípios de Pirambu e Pacatuba, no litoral Norte de Sergipe. Há quase um ano, o Estado aguarda a liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Sem ela, a obra não pode começar.
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