por Redação, Cada Minuto
O soldado da Polícia Militar, lotado no Batalhão de Polícia Escolar (BPEsc), Francisco de Assis Pereira da Silva, foi preso em flagrante na manhã deste domingo (26) tentando repassar celulares e outros aparelhos eletrônicos para os detentos do Presídio de Segurança Máxima no Complexo Prisional.
Segundo as primeiras informações, o fato aconteceu nesta manhã por volta das 08h00 da manhã. A abordagem aconteceu quando o militar, que só estaria de plantão nesta segunda-feira, se antecipou e gerou desconfiança dos PM’s plantonistas, que o seguiram e flagraram a irregularidade.
Francisco de Assis Pereira da Silva tentou jogar 7 celulares, todos eles acompanhados de carregadores e fones de ouvido, além de pendrives e outros aparelhos, através de um banheiro no primeiro andar, para uma área onde ficam os detentos.
Ao receber voz de prisão, o militar tentou reagir, mas acabou sendo algemado e encaminhado para a Central de Flagrantes onde foi ouvido pelo delegado plantonista e posteriormente será encaminhado para o Comando da Polícia Militar, onde deve ficar preso aguardando os próximos passos da investigação.
A assessoria de comunicação do Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) confirmou o incidente e confirma que será aberto um procedimento administrativo para avaliar a situação.
Da mesma forma, a Polícia Militar divulgou uma nota, apontando que que irá tomar todas as medidas cabíveis, sejam administrativas e levando para a esfera criminal, sem envolver e manchar o nome dos bons policiais.
Nota à imprensa
O comando da Polícia Militar de Alagoas informa que na manhã deste domingo (26) foi preso, ao tentar adentrar ao Presídio de Segurança Máxima do Sistema Prisional, administrado pela Polícia Militar, portando sete aparelhos celulares, o soldado da PM Francisco de Assis Pereira da Silva, lotado no Batalhão Escolar.
Além dos aparelhos celulares, o soldado Francisco, que foi preso por uma guarnição da PM após abordagem, também estava portando dois carregadores, cabos usb, dez baterias, pendrives e outros acessórios de comunicação.
Adiantamos que os procedimentos legais e administrativos de correição junto à Corregedoria Geral da PM e Delegacia Geral da Polícia Civil já estão sendo providenciados e que esta corporação não compactua com condutas dessa natureza, por parte de seus integrantes, portanto a conduta será apurada com o rigor da lei.
De toda forma, nossa legislação permite que sejam detectados e sanados rapidamente os desvios de conduta, possibilitando preservar os bons policiais, o que representa a totalidade da corporação.