Dezenas de esportistas, ex-atletas e dirigentes esportivos participaram neste sábado (24) de um café da manhã em que puderam dar as suas sugestões e demonstrar apoio à candidatura de Edvaldo Nogueira (PC do B) e Eliane Aquino (PT). O evento foi oferecido pelo deputado federal Fábio Mitidieri (PSD), que foi justamente o primeiro secretário de Esporte e Lazer da gestão de Edvaldo, quando a pasta foi criada, e pelo deputado estadual Luiz Mitidieri (PSD).
O secretário da Justiça e de Defesa ao Consumidor de Sergipe, Antônio Hora Filho, outro ex-secretário municipal de Esportes, também foi um dos organizadores da reunião. Ele se disse muito feliz pela receptividade de todos os desportistas. “Assumi a secretaria logo depois de Fábio Mitidieri, e ele sempre me dizia que Edvaldo era um gestor que cumpria 100% do que prometia aos secretários, que tinham autonomia na escolha de todo o pessoal. E foi assim que aconteceu comigo também. Aquela gestão fez muito pela área. Nós, do Esporte, somos gratos a ele por isso e vamos fortalecer esta luta. Estamos na reta final de campanha e Edvaldo, como corredor que é, precisa dar um sprint final”, afirmou.
Antônio Hora também destacou a importância de valorizar o Esporte, não apenas pensando em formar atletas de alto nível. “Precisamos falar do potencial do esporte como uma política, da sua função social, não vivendo apenas de vencedores. Esporte não é blá blá blá, como alguns candidatos mostram em suas campanhas”, disse.
Bolsa Atleta
“Fiz parte da gestão de Edvaldo primeiro como vereador da base aliada e depois como secretário de Esporte. O trabalho que fizemos nos fez ter credibilidade até hoje com os atletas. Temos hoje a nossa jogadora de vôlei de praia, Duda, que é cria do Bolsa Atleta e tem nível internacional”, comentou Fábio Mitidieri, lembrando do programa que criou enquanto secretário e que rendeu frutos.
“Era praticamente uma seleção aracajuana. Os atletas recebiam um auxílio durante 12 meses, nas categorias ouro, prata e bronze. Antes de sair ainda reajustamos todos os valores. Hoje o programa está em vias de ser revogado pela atual gestão na prefeitura, que diminuiu o tempo e está em débito com os atletas já há cinco meses. Eles só não encerram o bolsa atleta porque precisa de um projeto de lei para isso”, afirmou Fábio, que apesar deste quadro ruim, acredita que esta é a oportunidade ideal para Edvaldo mostrar a sua qualidade de gestor público.
Pensando no futuro, o deputado federal disse que várias medidas podem ser tomadas para melhorar ainda mais o esporte local. “Precisamos estudar o fechamento de ruas para o lazer aos finais de semana, como já acontece nas maiores cidades do mundo. Isso facilitaria os esportes de rua, como a corrida. Em momentos de dificuldade, precisamos nos segurar em algo firme, concreto, e o povo confia em Edvaldo, o prefeito do desporto aracajuano”, ressaltou.
Sugestões
Manoel Luiz Oliveira, figura histórica do handebol nacional, aproveitou a oportunidade para demonstrar o apoio e a confiança que deposita naqueles que faziam parte das gestões passadas no Esporte em Aracaju. “Nunca fui filiado a nenhum partido político, mas acredito neste projeto”, destacou.
Também estavam presentes na reunião os presidentes de Sergipe, Sílvio Santos, e Confiança, Luiz Roberto. O apoio aos clubes foi o tema dominante na fala dos dois. Luiz Roberto reafirmou que a atual gestão da prefeitura de Aracaju, além de ter uma política ruim para o esporte em geral, ainda deve muito dinheiro que fora prometido ao clube. “Edvaldo e Eliane, venham. E venham com vontade de fazer tudo diferente”, pediu.
Sílvio Santos destacou que a preocupação com a cidade e com o esporte local estava ali acima de qualquer rivalidade entre os clubes. “Hoje, aqui, estamos do mesmo lado. Não é para tirar dinheiro da Saúde, da Educação, para pôr nos clubes. No Esporte a verba é dos Esporte, fruto de convênios, parcerias. Tudo para valorizar a importância do esporte na vida e na construção de uma sociedade”, disse.
Apoios
O atleta paralímpico do judô, Enaldo Boaventura, agradeceu a ajuda que recebeu de Fábio Mitidieri e Antônio Hora para participar da seleção brasileira nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. “Edvaldo, faça acontecer”, afirmou. O presidente da Federação Sergipana de jiu jitsu, Emílio Nascimento, disse que na atual gestão a coisa mais difícil é conseguir falar com o secretário de Esporte, “algo que não acontecia antes”.
Eliane Aquino agradeceu pela presença de todos e destacou a importância do esporte como ferramenta de inclusão social. “Se eleitos, vamos fazer parcerias, tragam vontade de fazer, bons projetos, sintam-se parceiros da gente. Investir no esporte é melhorar a qualidade de vida, a educação, a saúde. Tivemos muitos ganhos desde a gestão de Marcelo Déda e queremos voltar a tê-los, numa gestão com vocês”, afirmou.
Edvaldo Nogueira disse que “o improviso está na genética do brasileiro”. “É o que nos destaca do resto do mundo. Quebrar protocolos e sermos criativos. E o esporte estimula essa criatividade”, explicou. O candidato relembrou da reportagem do Globo Repórter que em 2008 colocava Aracaju como Capital Brasileira da Qualidade de Vida, segundo parâmetros do Ministério da Saúde.
“E eles mostraram muito as ciclovias, os calçadões, o projeto Academia da Cidade, que não são senão atividades esportivas. Tivemos um destaque histórico ali em rede nacional, como nunca antes”, disse.
Edvaldo destacou também que muitas destas ações foram feitas num período de crise. “Mesmo com contenção de gastos, criamos a secretaria de Esporte e mais de 20 projetos, como o Bolsa Atleta. A cidade avançou e tinha dinheiro para pagar o salário em dia, investir na Saúde e ainda no Forró Caju. O esporte sempre foi tratado lateralmente e de forma difusa. No nosso país, o esporte precisa ser pensado de forma destacada”, explicou o candidato, apontando que o esporte precisa ser pensado enquanto saúde, educação, atletas de alto rendimento e também como polo de desenvolvimento para o turismo e para os negócios, através de eventos.
“O pessoal ficava falando que eu gastava dinheiro com o Forró Caju. Mas aquilo tudo era investimento, o dinheiro voltava com sobras pelo aquecimento da economia que o evento gerava. Precisamos pensar os eventos esportivos da mesma forma. Vamos ampliar a participação popular e reconstruir o desporto na cidade”, comprometeu-se.
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Ascom/Edvaldo Nogueira