O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) esteve na manhã da quarta-feira, 12, em audiência com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para reivindicar a autorização de limites orçamentários para empenho de suas emendas individuais de 2012, como também, empenho da segunda etapa do Hospital do Câncer de Sergipe, orçado em R$ 25 milhões.
“A ministra Ideli mostrou-se sensibilizada com as propostas apresentadas, principalmente, com a do Hospital do Câncer. Com os atrasos vários diagnósticos deixam de ser realizados e vidas são perdidas”, informou Eduardo Amorim.
Segundo o parlamentar não adianta apresentar as emendas e deixá-las soltas, existe uma peregrinação aos diversos ministérios para que os projetos sejam concretizados. “Sempre explicamos como determinado projeto transformará a realidade com mais benefícios para as pessoas. Se disponibilizamos infraestrutura onde não existe já estamos colaborando”, disse o senador.
A ministra averiguou as emendas dos diversos municípios de Sergipe e deverá conceber encaminhamento. Eduardo Amorim solicitou, ainda, a liberação do financeiro “restos a pagar” dos contratos com medições, ou seja, aqueles já iniciados. “Queremos garantir que as obras tenham andamento e que as pessoas confiram as finalizações em suas cidades”, disse Amorim.
Proinveste
Na audiência com Ideli Salvatti, o senador mostrou um demonstrativo da situação fiscal do Estado de Sergipe, como por exemplo, os últimos empréstimos contraídos de 2009 a 2012. Segundo ele, os valores ultrapassam R$ 1 bilhão; já os juros, encargos e amortizações da dívida também chegam quase R$ 1,5 bilhão. “Faço a seguinte indagação: com todos esses empréstimos contraídos será que os sergipanos usufruem de uma Saúde, Educação e Segurança dignas como manda a Lei? Não é isso que observamos”, disse Amorim.
“A solução para o Governo seria iniciar o processo de enxugamento da máquina e não ter como última saída à contratação de mais um empréstimo. Essa atitude é de quem não se preocupa com as gerações futuras. Nunca na história do nosso Estado estivemos tão endividados”, completou Eduardo Amorim.
Ascom/Eduardo Amorim