O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) integrou ato público realizado nesta terça-feira, dia 2, pelas entidades médicas nacionais – Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). O ato teve como propósito debater as principais questões que envolvem a Saúde e a Medicina brasileira. A entrada de profissionais estrangeiros, financiamento da saúde e trabalho médico estão entre os temas a serem discutidos.
A ideia mobilizou as entidades médicas e profissionais da classe para participarem da Audiência em Brasília, no Senado Federal. Na ocasião houve debates sobre a importação de médicos, financiamento da saúde e a gratificação de desempenho dos médicos federais. “Realizo a defesa da minha categoria em todos os debates desta Casa. Antes de senador, sou médico e luto por uma saúde justa e pela valorização dos médicos brasileiros”, disse Eduardo Amorim.
“Cada país tem suas particularidades. Os problemas de saúde são diferenciados. Defendo o sistema de revalidação que permita aferir a qualidade e o saber dos profissionais formados no exterior”, completou o senador.
A Organização Mundial da Saúde preconiza um médico para cada mil habitantes e, no Brasil, consta 1,9 por mil habitantes. O Brasil tem 20% dos médicos do continente americano, 4,5% dos médicos do mundo. “O que falta é uma política de descentralização do profissional, uma política que interiorize o médico”, frisou Paulo Davim (PV-RN).
A proposta surgiu após uma reunião no Ministério da Educação (MEC), onde foi pautado o aumento do número de vagas em Medicina. Os Ministérios da Saúde e da Educação, como também Universidades serão convidadas a compor a mesa.
Assessoria de Imprensa