por Diego Ponce de Leon, Correio Braziliense
Na manhã de ontem, os fãs do ator Edson Celulari levaram um susto. Por meio das redes sociais, o ator confirmou lutar contra o linfoma não-Hodgkin, um tipo raro e agressivo de câncer. Na imagem, Edson aparece careca, o que indica que ele já esteja se submetendo a sessões de quimioterapia. “Foi um susto, mas estou bem”, ele afirma na publicação. O artista de 58 anos elogiou a equipe médica que o acompanha e se mostrou positivo: “Com fé, sairei deste tratamento ainda mais forte”. Ao final, agradeceu todas as demonstrações de carinho e apoio.
Edson não foi a primeira personalidade brasileira a ser acometida pela doença. Em 2009, a presidente afastada Dilma Rousseff tornou pública sua batalha contra o linfoma, vencida em 2010. O ator Reynaldo Gianecchini também encarou o diagnóstico e superou o quadro em 2011, assim como encara agora o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.
Dilma e Gianecchini, inclusive, tornaram-se símbolos de resistência contra o mal que, agora, debilita a saúde de Edson Celulari, um dos mais populares artistas do país, conhecido por papéis em novelas como Que rei sou eu? e Beleza pura. A ex-mulher de Edson, a atriz e bailarina Claudia Raia, demonstrou solidariedade ao saber do caso. Por meio da assessoria pessoal, enviou comunicado ao jornal carioca Extra, no qual se diz confiante. Claudia acredita que Edson, pai de seus filhos Enzo e Sophia, “vai sair dessa ainda mais forte”.
A notícia logo tomou conta das redes sociais e esteve entre os assuntos mais comentados da internet, na manhã de segunda-feira. Milhares de internautas utilizaram suas páginas pessoais para expressar apoio ao ator. O termo #ForçaEdson foi replicado inúmeras vezes durante o dia.
Entenda a doença
Mais comum entre homens de pele branca e acima dos 60 anos, o linfoma não-Hodgkin ataca o sistema linfático, que responde pela imunidade do organismo. Embora as causas da doença ainda permaneçam uma incógnita, sabe-se que o fator hereditário é uma das mais prováveis influências.
Entre os sintomas mais comuns, estão o aumento dos linfonodos do pescoço, axilas ou virilhas, o suor excessivo e a perda de peso. Quanto mais cedo o diagnóstico for apontado, maiores as chances de cura, que também depende do subtipo do linfoma não-Hodgkin (são mais de 50 possibilidades). Em média, 60% dos casos acabam superados. No Brasil, surgem cerca de 10 mil casos a cada ano, sendo que 4 mil resultam em mortes. Aqueles que superarem cinco anos sem nova incidência do câncer, após tratamento bem-sucedido, são considerados curados.
e experiente. Estou confiante, pensando positivo e com fé sairei deste tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem-vindo. Obrigado. #VidaQueSegue”
Edson Celulari, no Instagram
“O Edson é muito guerreiro e está muito confiante, com o coração cheio de amor da família, amigos e fãs. Como ele mesmo já disse: vai sair dessa ainda mais forte. Estamos todos torcendo e rezando muito por ele”
Claudia Raia, atriz, bailarina e ex-esposa de Edson, em comunicado enviado ao jornalExtra
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram