O dinamismo da economia sergipana é destaque nacional. A edição desta terça-feira, 12, do jornal Valor Econômico – uma das publicações mais importantes do País na área de economia- ressalta o crescimento da participação sergipana na economia regional. Na publicação, fica evidente a marca do Governo de Sergipe nos últimos sete anos sob o comando do governador Marcelo Déda, e mantido pelo governador em exercício, Jackson Barreto.
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Menor estado da Federação, Sergipe acumula índices positivos no período entre 2002 e 2010, como a elevação do Produto Interno Bruto (PIB) e das operações de crédito, as quais cresceram 30% e totalizaram mais de R$ 14,6 bilhões. Já os financiamentos imobiliários ultrapassaram R$ 457 milhões no primeiro semestre deste ano.
“Nesse período, o crescimento do PIB sergipano foi de 44,5%, comparado a 37,1% do país. Em 2010, último ano com indicador disponível do IBGE, o aumento foi de 5,3% em relação a 2009. O resultado em valor corrente foi R$ 23,9 bilhões – ou 0,6% do PIB nacional e 4,7% do PIB regional. A expectativa é que chegue a R$ 25 bilhões este ano. Já o PIB per capita, de R$ 11.573,00, em 2010, foi o maior da região”, diz a publicação.
O periódico observa ainda que o bom momento econômico de Sergipe é fruto de investimentos em cadeias produtivas que geram emprego e renda, como a atração de empresas e indústrias e a diversificação na exploração de matrizes energéticas com a chegada do Parque Eólico, a descoberta de novos poços de petróleo e o projeto Carnalita.
“O Projeto Carnalita, uma parceria da Vale e da Petrobras, vai investir US$ 4 bilhões na produção de potássio a partir da carnalita, mineral abundante no Estado. O Parque Eólico também promete fortalecer a economia. O empreendimento está localizado no município de Barra dos Coqueiros e mostra a preocupação com o fortalecimento de fontes alternativas de energia. Resultado de um financiamento de US$ 56 milhões do governo do Estado e grupos privados, a usina terá capacidade de produzir 34,5 megawatts, suficiente para abastecer uma cidade de 120 mil habitantes”, afirma.
“No setor de petróleo, a descoberta de novas áreas na costa sergipana apontam para o potencial de produção de um bilhão de barris do óleo. A Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmou no mês passado a descoberta de oito reservatórios, dos quais quatro já foram aprovadas pela diretoria colegiada do órgão. Trinta blocos terrestres do Estado serão leiloados na 12ª rodada de licitações programada para os dias 28 e 29 de novembro”, destaca o texto.
Ações do Governo
O número de empresas e indústrias fixadas, a diversificação de seu campo industrial e os altos índices de geração de emprego comprovam que Sergipe se consolida como um polo de investimentos. Nos últimos seis anos, cerca de 263 empresas se fixaram no Estado e receberam um investimento superior a R$ 998 milhões em incentivos fiscais.
As empresas investidoras são de áreas diversificadas. O grupo Brennand, por exemplo, originário de Pernambuco, trará mais uma marca forte de cimento para ser produzida no estado, injetando R$ 366 milhões na economia sergipana e gerando 246 empregos diretos e 900 empregos indiretos, totalizando 1.146. Sergipe, que é o maior produtor de cimento da região Nordeste, respondendo por 27% do total produzido, segundo dados do ano de 2011, também será contemplado com a expansão das duas maiores cimenteiras implantadas no estado, Votorantim e Nassau, que também anunciaram aumento das suas capacidades produtivas.
Já a Nassau investirá R$ 68 milhões, destinados a aumento da capacidade de produção e geração de energia (usina termoelétrica) da planta, gerando 100 novos empregos diretos e 167 indiretos, totalizando 267 empregos. Juntas, as três cimenteiras investirão R$ 506,2 milhões em Sergipe.
Interiorização
Para interiorizar o crescimento econômico, a gestão estadual tem incentivado e criado estímulos para os empresários. Essa política de investimento no interior é marca registrada do governo Marcelo Déda, que implantou o Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI) no início de sua gestão. O PSDI visa incentivar e estimular o desenvolvimento socioeconômico estadual mediante a concessão de apoio aos investimentos, em parceria com prefeituras municipais. Outro fator é o incentivo fiscal, em que o empreendimento pode ter descontos de 92% ou até de 93,8% no pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A reportagem do Valor Econômico realça ainda os investimentos da montadora Amsia Motors, primeira fábrica da empresa saudita na América Latina e que terá o aporte de R$ 1 bilhão; a japonesa Yazaki, fabricante de componentes elétricos dos veículos e a fábrica de vidros francesa Saint-Gobain.
Agência Sergipe de Notícias