Pinturas, fotografias e esculturas com temas religiosos marcam a nova exposição do Corredor Cultural Wellington dos Santos, “Irmão”, lançada nesta segunda-feira, 25, pela Secretária de Estado da Cultura (Secult). Intitulada “A Arte: o Sagrado e a Devoção”, a mostra presta uma homenagem a Dom Luciano, arcebispo emérito de Aracaju.
Para o secretário de Estado da Cultura, Irineu Fontes, é uma satisfação reconhecir às diversas contribuições de Dom Luciano para o Estado, a exemplo de sua participação na fundação da Universidade Federal de Sergipe. “Além de ter sido um grande ícone religioso, é importante ressaltar que Dom Luciano foi um dos grandes intelectuais desta terra. Agradeço a oportunidade de estar secretário, no momento desta homenagem, que ilumina este Corredor”, afirmou.
Representando Dom Luciano, o também arcebispo Dom José Palmeira Lessa, falou sobre as qualidades do colega religioso. “Durante esta homenagem, fiquei pensando sobre quantos talentos Deus deu para Dom Luciano. Uma riqueza de inteligência, uma visão do homem, de sua dignidade, de sua grandeza, que o levaram a criar condições de uma vida digna. Neste dia, é grande o sentimento deste Estado, quando se reconhece a ação de Deus e, sobretudo, a resposta de Dom Luciano a este talento que recebeu, se colocando a serviço da Igreja e da sociedade”.
Durante a cerimônia o público assistiu a apresentação do “Coral de Laranjeiras, Coetus Kyriale e do Grupo de Chorinho Odir Caius. A exposição conta com esculturas, telas e fotografias dos artistas Ana Clara, Beto Ribeiro, Charles Henry, Diego DiSouza,Eurico Luiz, J. Inácio, JO’K, Joubert Moraes, Lúcio Telles, Pythiu, Vesta Viana, Willy Valenzuela, Zé Lima e Zeus.
Com sete fotografias expostas, o artista alagoano Diego DiSouza, conta que desde que chegou em Sergipe há três anos, tem acompanhado e fotografado manifestações religiosas. “Comecei fotografando a Festa de Senhor dos Passos, em São Cristóvão. A religião sempre esteve presente na minha família, então é um tema que me chama atenção, assim como a fé”, ressaltou.
Nesta edição do Corredor, receberam menção honrosa, Ana Medina, Carmen Dolores Duarte, Dom João José Costa, Dom José Palmeira Lessa, Enrica Mininni, Everaldo Aragão Prado, Maria Conceição Luduvice e Verônica Nunes. A exposição segue aberta ao público ao longo de todo o mês de maio, no Corredor Cultural, situado na sede da Secult, localizada na Rua Vila Cristina, 1051, bairro 13 de Julho.
Sobre o homenageado
Dom Luciano estudou na Escola de Aprendizes Artífices, depois Escola Técnica, hoje CEFET, antes de ingressar no Seminário Menor do Sagrado Coração de Jesus, aos 11 anos. Em 1942, mudou-se para o Seminário de Olinda, em Pernambuco e de lá seguiu para São Leopoldo (RS) onde concluiu os estudos eclesiásticos necessários para se tornar padre em 1948.
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Fonte: Secult/SE