A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (2) que irá ao velório do governador de Sergipe, Marcelo Déda, em Aracaju (SE). De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, Dilma deve partir de Brasília no final da tarde desta segunda rumo à capital sergipana.
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O corpo do governador de Sergipedeixou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por volta de 10h30, em um carro funerário. O governador morreu às 4h45 desta segunda na instituição de saúde paulista, onde estava internado para tratar de problemas decorrentes de um câncer no estômago e no pâncreas. Ele lutava contra a doença havia quatro anos.
A pedido de Dilma, a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou um avião para buscar o corpo de Déda em Sâo Paulo, no aeroporto de Congonhas, e transportá-lo para Aracaju.
De acordo com a assessoria de imprensa do Executivo sergipano, o corpo do governador vai chegar nesta tarde ao aeroporto Santa Maria, em Aracaju, onde será celebrada uma missa com a presença da família de Marcelo Déda. De lá, o corpo seguirá para o velório no Palácio Museu Olímpio Campos. Serão 24 horas de velório aberto ao público. Na quarta-feira (4), o corpo seguirá para Salvador, onde será cremado.
Pela manhã, em sua conta no Twitter, Dilma lamentou a morte do governador. “O Brasil e o Estado de Sergipe perderam hoje um grande homem. Marcelo Deda exerceu a Política com P maiúsculo.Eu perdi hoje um grande amigo, daqueles das horas boas e más. #Deda fará falta. Mas seu exemplo nos guiará”, escreveu na rede social.
Também foi divulgada uma nota oficial, na qual Dilma se refere a Déda como “um exemplo de coragem na saúde e na doença e um exemplo de caráter na vida privada e na trajetória pública”.
Luta contra o câncer
O governador sergipano, de 53 anos, morreu às 4h45 desta segunda-feira no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado para tratar de problemas decorrentes de câncer no estômago e no pâncreas.
Déda, que lutava contra o câncer havia quatro anos, cumpria o seu segundo mandato como governador, após ser reeleito nas eleições de 2010. Filiado ao PT desde os anos 1980, iniciou a carreira como deputado estadual. Foi eleito por duas vezes deputado federal e também foi prefeito da capital Aracaju.
O político foi diagnosticado com a doença em 2009, quando se submeteu a uma cirurgia para a retirada de um nódulo benigno no pâncreas. Em 2012, ele retomou o tratamento quimioterápico.
Com informações do Portal de Notícias G1 Brasília