Foi sofrida a classificação do Grêmio para a semifinal da Copa do Brasil. Vargas desperdiçou as duas situações mais claras que a equipe teve para marcar contra o Corinthians e o tempo regulamentar findou sem gols na Arena. Na decisão por pênaltis, Dida foi o herói, com três defesas, e a vaga foi conquistada com o placar de 3 a 2. Pelo Grêmio, marcaram Pará, Elano e Kleber. Barcos teve seu chute defendido e Alex Telles acertou a trave.
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Suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Kleber e Barcos irão desfalcar o time no primeiro jogo da semifinal contra o Atlético-PR. O mesmo vale para Vargas, expulso pela terceira vez no ano.
Não faltou volume de jogo ao Grêmio no primeiro tempo. Desde o início, o time assumiu o comando da partida, em busca de uma classificação que não fosse sofrida. A torcida, solidária, superou obstáculos como preço alto e chuva, fez sua parte e passou energia aos jogadores. Depois de uma tentativa isolada com Fabio Santos, que encontrou espaço à frente da área, mas chutou longe, o Corinthians foi envolvido pela vibração gremista. Na base da insistência, as oportunidades foram surgindo. Primeiro, com Riveros, de cabeça. Depois, por Ramiro e Vargas, com chutes sobre a zaga. Num raro vacilo defensivo do Grêmio, Douglas investiu com liberdade pela esquerda e forçou Dida a uma defesa complicada, por baixo.
A resistência corintiana esteve perto de vir abaixo a 18 minutos. Lançado por Pará, Kleber acertou um chute enviesado, que Walter espalmou para o meio da área. Vargas, desatento, não teve o equilíbrio necessário e bateu muito alto, sem goleiro. Frustrado com o gol perdido, foi consolado por Barcos.
A pressão seguiu, mas já sem chances claras, quadro que se arrastou até o final da primeira etapa. Quando atacava, com Romarinho e Alexandre Pato, o Corinthians parava na solidez defensiva que os três volantes do Grêmio impunham.
A insistência seguiu no segundo tempo. A 10 minutos, Walter defendeu cabeceio de Kleber, depois de cruzamento de Riveros. Os seguidos erros de Alex Telles nas cobranças de falta passaram a incomodar os torcedores. Assim como a distância de Barcos da área e a falta de um maior envolvimento de Vargas. Pará procurava compensar a ineficácia dos atacantes com avanços pela direita. Era o único a dar esperança de um lance mais agudo.
Do outro lado, Tite começava a buscar soluções para a letargia de sua equipe. Primeiro, trocou Douglas por Danilo. Depois, ousou ao tirar o volante Guilherme, que se revezava com Ralf no combate à frente da área, e dar chance a Emerson.
O jogo, então, começou a se transformar, com maior agressividade do Corinthians. Pato, em seu primeiro lance efetivo, deu a Edenílson, que chutou sobre Alex Telles. Em cobrança de falta, Emerson viu a bola passar muito perto.
Preocupada com a falta de criatividade, a torcida pedia por Elano. E se desesperou quando Vargas, livre, na frente do goleiro, chutou na trave. Pouco depois, o chileno seria expulso, por envolver-se em discussão com Emerson. Na última oportunidade, aos 44, Elano quase marcou em cobrança de falta. Restou, então, o drama dos pênaltis.
COPA DO BRASIL — QUARTAS DE FINAL — 23/10/2013
GRÊMIO
Dida; Pará, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles; Souza, Riveros (Elano, 42’/2º) e Ramiro; Vargas, Kleber e Barcos.
Técnico: Renato Portaluppi
CORINTHIANS
Walter; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos (Igor, 5’/2º); Ralf e Guilherme (Emerson, 26’/2º); Edenílson, Douglas (Danilo, 17’/2º) e Romarinho; Alexandre Pato.
Técnico: Tite