Neste domingo (8) é celebrado o Dia do Nordestino, a data foi oficializada através de Lei e marca as comemorações em reconhecimento às formas de vida e às manifestações culturais do povo do Nordeste brasileiro.
De acordo com o IBGE, a região Nordeste é a segunda mais populosa do Brasil, com cerca de 58 milhões de habitantes. O Nordeste abrange 18% do território nacional é constituído por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O g1 ouviu alguns artistas sergipanos, que falaram sobre a suas relações com a cultura e sobre o pertencimento aos hábitos nordestinos.
Lulinha: “Ser nordestino pra mim é com certeza uma honra, um privilégio. Se eu tivesse a oportunidade de nascer de novo e escolher, eu escolheria nascer no meu sertão, na minha cidade, ter os mesmos costumes e comidas. Eu me orgulho e sempre vou me orgulhar de onde eu vim. Posso dizer que não temos mais o costume de correr no mato, como fazíamos em Sergipe, mas tenho ótimas lembranças do nosso avô, que nos influenciou demais, e do nosso pai que sempre levava a gente pras cavalgadas e vaquejadas. Meu orgulho é esse, sou nordestino com muito amor”.
Iguinho: “ Fomos criados na casas dos nossos avós no interior de Sergipe, em Canindé de São Francisco, e a gente acordava todos os dias pra cuidar do gado, labutar, plantar, colher… Tenho muito orgulho de ser nordestino, eu tiro a camisa, até porque só o nordestino sabe o quanto a gente labuta no dia a dia. Sempre vamos colocar nossa essência nordestina na música, faz parte das nossas vidas e ninguém nunca vai tirar isso da gente. Hoje vivemos no meio do mundo, como os matutos dizem, e eu sou matuto e não tenho vergonha disso. Parabéns a todos nós, nordestinos!”
Recentemente lançou o álbum ‘Origens’ que fala exatamente as raízes nordestinas, que foi gravado na cidade natal da dupla.
Amorosa
“Ser nordestino é reconhecer a história dos nossos antepassados e preservar nossa cultura como maior presente. Ser nordestino é defender sua terra e sentir saudade de tudo que a representa. É estar perto e, quando é possível, mesmo longe, é levar o nordeste na veia, no coração, na palavra e na arte. Ser nordestino é ter o verdadeiro DNA do Brasil”, disse a artista que é referência feminina do forró em Sergipe.
Lucas Campelo
“É viver o significado de acender uma fogueira e o cheiro da fumaça ser lembrança da infância. Ser nordestino é reverenciar a força da natureza diante de tudo o que ela nos proporciona. Ser nordestino é cultuar Luiz Gonzaga. Ser nordestino é ser feliz”, ressaltou o músico.
Erivaldo de Carira
“É sinônimo de luta, é ter orgulho da sua cultura, do seu vocabulário, das suas raízes, é ter correndo nas veias o xote, o baião, o forró pé de serra deixado pelo o nosso Rei Luiz Gonzaga, que onde com a sua sanfona passava, deixava muita alegria, e hoje eu Erivaldo de Carira não deixo morrer o canto do fole, as raízes do nordestino e a nossa cultura maravilhosa, viva o Nordeste, viva a todos os nordestinos”, finalizou o forrozeiro discípulo de Luiz Gonzaga.
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Fonte: G1 SE