Publieditorial
Redução de custos aliada à inovação, eficiência energética e sustentabilidade. Essas são algumas das características que a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), por meio da Gerência de Gestão Energética (GGEN), buscou ao licitar a locação de duas usinas de energia elétrica de fonte fotovoltaica, para a compensação de energia elétrica nas unidades consumidoras da empresa. Localizadas no município de Neópolis, no baixo São Francisco, as usinas gêmeas estão em fase de finalização, com a aprovação da concessionária, além do comissionamento dos equipamentos e a licença de operação por parte do órgão fiscalizador.
Serão atendidas 171 unidades da Deso pelo estado, gerando uma economia prevista de quase R$ 1,2 milhão por ano. É importante destacar que não haverá investimento financeiro por parte da Deso para implantação das usinas. Realizada a licitação, em seguida a locação e assim que o sistema estiver em funcionamento na etapa final a companhia terá um retorno econômico mensal de 25% nas faturas das 171 unidades da Deso participantes.
De acordo com a Gerência de Eficiência Energética da Deso, o projeto está alinhado com o planejamento estratégico da empresa e da GGEN, em que uma das metas é trazer mais eficiência e uma redução de custos com energia elétrica. Foi feito um estudo de viabilidade, que foi apresentado à diretoria e posteriormente aprovado e então desenvolvido o projeto, com a parte dos estudos mais aprofundados e da elaboração do termo de referência, até chegar no edital. Os benefícios trazidos para a Deso serão a redução de custos com a energia e a melhora na matriz energética, que aumentará a parcela de energia consumida de fontes certificadamente renováveis.
Funcionamento
Para a entrada em funcionamento das usinas faltam apenas as aprovações da Energisa, que deve fazer a vistoria dos pontos de medição e conexão, pois toda a parte elétrica da usina é vistoriada pela concessionária. Essa vistoria é feita para garantir que a instalação está segura, que os equipamentos estão corretos e que a construção seguiu as normas que foram aprovadas. Após isso, o comissionamento dos equipamentos, a WEG [empresa responsável] envia e faz a configuração dos equipamentos, pois eles precisam estar ligados ao servidor, para poder receber e transmitir as informações da usina, porque ela é móvel, acompanha o Sol.
Os rastreadores solares precisam estar configurados e em sincronia com as antenas que acompanham os dados do Sol, fazendo com que as placas fiquem diretamente apontadas para ele. E, também, para a transmissão desses dados, para que, remotamente, possa ser acompanhado o desempenho da usina e detecção de eventuais problemas. Após essa etapa, será necessária apenas a licença de operação por parte da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema)
Referência
Durante a visita técnica realizada por representantes da companhia, estiveram presentes também profissionais da Prefeitura de Salvador, na Bahia, que agendaram a visita guiada para entender o modelo de usina adotado pela Deso. Além da geração de energia, o intuito também foi a informação sobre a migração para o Mercado Livre de Energia, que é uma alternativa/modalidade onde é possível alcançar até 35% de economia, negociando preços, volume e forma de pagamento, diretamente com os fornecedores.
A Gerência de Serviços indicou que o intuito é consolidar as informações, visto que a Prefeitura de Salvador tem interesse em abrir essa nova frente no fornecimento de energia, que é necessário para conter os aumentos constantes do sistema de consumo normal que está sendo enfrentado nos últimos anos. São buscas por soluções de aplicação de energia alternativa e conhecimento com outras empresas, com outros entes públicos que já iniciaram o processo dessa transição para o Mercado Livre de Energia ou para geração distribuída.
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Fonte: ascom/Deso