Dados levantados pelo Observatório de Sergipe do governo demonstram que o desemprego caiu no estado. Nesta terça-feira, 24, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), em que Sergipe apresenta a menor taxa de desocupação (8,6%) desde o início da série histórica em 2012. Os dados se referem ao terceiro trimestre de 2015 e colocam o desemprego em Sergipe abaixo dos valores encontrados no Brasil (8,9%) e do Nordeste (10,8%), no trimestre passado o resultado foi de (9,1).
Na semana anterior, o Radar do Emprego, publicação do Observatório de Sergipe, já trazia dados que mostravam que o estado foi o segundo a gerar postos de trabalho em outubro deste ano, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Sergipe foi um dos três estados com saldo positivo de empregos no mês de outubro.
Por sua vez, o Brasil registrou em outubro diminuição de 169.131 postos, o que representa um declínio de 0,42% em relação ao total de empregos formais ocupados no mês anterior. Já Sergipe apresentou um bom resultado, pois gerou 1.063 novos postos de trabalho, o que corresponde a uma expansão de 0,35% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Com esse resultado, o estado foi o segundo que mais criou vagas no país, atrás apenas de Alagoas, onde foram gerados 6.456 empregos celetistas. Tocantins foi o outro estado que registrou saldo positivo de emprego.
Segundo o Coordenador do Observatório de Sergipe, Ciro Brasil, “a divulgação destes dados são importantes porque demonstram que, mesmo com a crise, a economia sergipana ainda tem alcançado resultados positivos no mercado de trabalho”, segundo o coordenador.
Os setores de atividades que mais contribuíram para este resultado em outubro, no estado, foram a Indústria de Transformação (+1.284 postos) e a Agropecuária (+652 postos), influenciados pelas contratações para o cultivo da cana-de-açúcar e para a fabricação de açúcar bruto e álcool. Justamente por isso as cidades de Laranjeiras (1.811 empregos), Capela (499) e Nossa Senhora das Dores (226) foram as que mais se destacaram positivamente na geração de empregos.
De acordo com o economista da Assessoria de Planejamento da secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Magaiver Correia, em termos de setores, basicamente a cadeia sulcroalcooleira puxou sozinha o aumento do nível de empregos no estado. “O setor agropecuário basicamente registrou mais admissões para o cultivo da cana-de-açúcar. De modo semelhante, a indústria de transformação, que obteve o melhor resultado do ano, com a admissão de 1.284 profissionais. Isso se deu justamente em decorrência das contratações da cadeia sulcroalcooleira (em Laranjeiras, Capela, Nossa Senhora das Dores e Riachuelo) e da torrefação e moagem de café, em Itaporanga)”, esclareceu Magaiver.
Atento à necessidade de prosseguir e fortalecer as ações do Governo do Estado para recuperar os empregos, o secretário da Sedetec, Chico Dantas, ressalta que o Governo não tem medido esforços para atrair mais empreendimentos para Sergipe e que vem realizando diversas parcerias no sentido de garantir o trabalho e a renda à população. “Tem sido uma das maiores preocupações do governador Jackson Barreto, inserir mais empresas que possibilitem oportunidades de emprego para os sergipanos. Continuaremos traçando metas e alcançando bons resultados, a exemplo deste”, informa Chico.
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Governo de Sergipe