O deputado estadual Georgeo Passos, PTC, usou o grande expediente da sessão legislativa desta terça-feira, 19, para comentar novamente o pagamento do auxílio moradia aos membros do Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Ministério Público do Estado. Recentemente, essas instituições decidiram pagar um valor retroativo do benefício.
Contudo, já há manifestações contrárias. O parlamentar citou, por exemplo, a decisão liminar do Conselho Nacional do Ministério Público que, na tarde da última segunda-feira, proibiu o pagamento do retroativo aos membros do MPE/SE. “Isso irá evitar, pelo menos por enquanto, que esse pagamento aconteça”, comentou Georgeo.
“Nós sabemos que os outros Poderes, que tem a sua autonomia financeira, conseguem aprovar esses benefícios para os seus membros. São R$ 4300 só de auxílio por mês – imaginem o retroativo. Quantos milhões não serão pagos pelo povo sergipano? Pagamento esse que irá para as contas de juízes, promotores, desembargadores e procuradores”, completou o parlamentar.
Georgeo comentou que já solicitou ao TJ, TCE e ao MPE/SE informações sobre o pagamento do retroativo. Porém, somente o Tribunal de Contas atendeu ao pedido até agora. “Assim que chegarem as documentações, vamos explanar aqui nessa Casa para que a sociedade sergipana fique sabendo. A transparência é importante. Mas, o mais importante neste momento, é que os membros desses Poderes reflitam sobre a situação da economia e voltem atrás nessa decisão”, defendeu o parlamentar.
DIA DO EXÉRCITO
Ainda em seu pronunciamento, Georgeo parabenizou o Exército Brasileiro. Neste dia 19 de Abril, comemora-se o aniversário de 368 anos da instituição. O parlamentar, inclusive, participou de uma solenidade de formatura realizada no 28º Batalhão de Caçadores, em Aracaju, alusiva à data.
Em plenário, Georgeo leu uma mensagem escrita pelo general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, comandante do Exército Brasileiro, que também foi lida pelo coronel Marco Aurélio Kuster de Paula, comandante do 28º BC. Logo após, o parlamentar pediu mais atenção do Poder Público para aqueles que servem e serviram a instituição.
“O Estado Brasileiro deveria se preocupar com os jovens que são preparados quando estão no exército e, após concluir essa etapa, retornam para casa e não conseguem entrar no mercado de trabalho. Uma mão de obra preparada para auxiliar o Brasil, mas que muitas vezes fica aí largada. Eles precisam ser melhor aproveitados”, sugeriu.
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Fonte: Assessoria de Comunicação