Para fazer a defesa do padre Américo, da paróquia de Macambira, que vem sistematicamente sendo atacado por grupos políticos, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (27) e direcionou uma dura resposta à Rede Ilha FM. Segundo ele, a emissora é na verdade um comitê eleitoral a serviço do senador Eduardo Amorim (PSC) e seu grupo aliado. “O cabo eleitoral do senador tem todo o direito de questionar e criticar quem quer que seja, mas a injustiça precisa ser combatida”, disse, referindo-se aos ataques feitos ao religioso na manhã de hoje.
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No rádio, o padre é criticado por supostamente fazer política em favor de aliados do atual governo estadual. “Tudo balela e mentira. Querem crucificar o padre, pois é uma inversão de valores”, garante Gualberto. “O padre Américo está sendo pressionado para deixar a paróquia por não aceitar ser capacho da prefeitura de Macambira”, garante o parlamentar, explicando que o padre se recusa a aceitar que o município pague um servidor e o combustível para o veículo da paróquia.
Francisco Gualberto lembra que durante o período eleitoral do ano passado o padre chegou a ser agredido fisicamente na cidade, acusado de fazer campanha para o PT. “Ele não aceita as ordens da prefeitura”, disse. “É como se o prefeito dissesse para ele: ‘Eu banco tudo, mas você é nosso’. Mas só que o padre respondeu: ‘Eu sou de Deus, e sirvo aos fiéis da igreja’. A história é mais ou menos assim”, relata o deputado.
Em relação à emissora Ilha FM, de Aracaju, o parlamentar petista aponta para o fato de que precisa ser melhor monitorada pelo Ministério Público. “São cerca de oito horas diárias de programação para combater o nosso governo em favor de Amorim. São ataques feitos de forma muito tendenciosa, rasteira, sem credibilidade. Por esses motivos o candidato deles vem caindo nas pesquisas realizadas ultimamente”, disse, chamando a atitude do radialista de ‘tendensiosidade crônica demasiada’.
Gilson Sousa, da Assessoria de Imprensa