Por Marcos Aurélio, Liberdade Sem Censura
O comandante-geral da Polícia Militar de Sergipe, coronel Marcony Cabral. (Foto: arquivo/Amese)
Um fato lamentável ocorrido na cidade de Canindé do São Francisco, quando as polícias militar e civil de Sergipe prenderam uma quadrilha, com oito elementos, em flagrante, numa sexta-feira, após um trabalho intenso de investigação e que o juiz plantonista da região, emitiu a ordem de soltura no domingo, com a alegação que esses elementos não representavam perigo a sociedade, vem revoltando as autoridades policiais.
Na segunda-feira, o delegado da cidade do alto sertão, Antônio Francisco, confirmou o episódio e mostrou-se indignado com a decisão do magistrado, que foi baseada na legislação brasileira que permite as brechas, mas assegurou que irá pender novamente a mesma quadrilha, e aguardará a decisão da justiça. “Isso ao invés de me desanimar, me dá é mais combustível para continuar combatendo a bandidagem”. Afirmou o delegado.
Na manhã desta terça-feira, foi a vez do comandante da PM-SE, coronel Marcony Cabral, lembrar e lamentar o fato. “A legislação criminal precisa ser revisada urgentemente. Nossos militares e os policiais civis estão o tempo todo se expondo em defesa da sociedade e quando prendemos os bandidos, a lei permite que um juiz mande soltar”. Indignou-se o comandante da corporação militar.
As declarações foram dadas aos radialistas Marcos Aurélio e Eli Augusto, que apresentam o programa matinal, “Liberdade sem Censura”, na Liberdade FM. Ao comentar o fato, o apresentador Marcos Aurélio também mostrou sua indignação, “É preciso que nossos representantes no Congresso Nacional assumam essa luta, em defesa dos cidadãos de paz. Basta! Ninguém suporta mais tanta violência, que na maioria das vezes, é gerada pela impunidade que existe em nosso País”. Concluiu.
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