Às 8h, sindicatos filiados à CUT/SE se encontram no Calçadão da João Pessoa, em frente à Caixa Econômica. À tarde, 14h, todas as centrais juntas na Pça Fausto Cardoso.
Escrito por:
O BRASIL PARA EM DEFESA DA CLASSE TRABALHADORA!
Professor Dudu, presidente da CUT/SE. (Divulgação)
Vivemos um novo momento político. Em todo Brasil milhares de pessoas toma às ruas para exigir direitos. São mobilizações massivas e que tem arrancado importantes conquistas como a revogação do aumento das passagens de ônibus em várias cidades. O movimento sindical e os movimentos sociais que sempre estiveram nas ruas denunciando as mazelas e buscando alternativas de melhoria para a vida dos trabalhadores se somam a essas lutas para fortalecer a resistência. Os patrões e os Governos que vinham fazendo pouco caso dessas reivindicações agora estão em maus lençois.
O governo Dilma deu continuidade ao modelo adotado pelos governos anteriores atendendo às demandas do capitalismo. Privatiza a saúde, educação, aeroportos e rodovias, prossegue com os leilões do petróleo entregando as nossas riquezas, não respeita terras indígenas e quilombolas fortalecendo o agronegócio, precariza os serviços públicos, continua o pagamento da dívida externa e não consegue crescer a economia, com aumento da inflação e das taxas de juros, e por fim, avança na retirada de direitos assegurados na lei por meio da proposta do acordo coletivo especial.
Em Sergipe não é diferente. O governo no âmbito estadual privatiza a saúde através da Fundação Hospitalar, e no município de Aracaju a prefeitura pretende entregar a saúde nas mãos da iniciativa privada por meio das Organizações Sociais. O transporte público além de péssima qualidade é uma concessão sem licitação. O Estado cada vez mais endividado assume o PROINVEST, mas não tem dinheiro para os servidores públicos. A educação está entre os piores índices do Nordeste, a cesta básica aumenta e o desemprego também. A especulação imobiliária cresce como nunca e destroi áreas de reservas extrativistas e tantos outros fatos que poderíamos listar em muitas notas.
Há uma crise econômica, mas também uma crise que é política, pois a população não suporta mais viver com corruptos que não os representa, com a repressão quando lutam para defender os interesses da classe trabalhadora, com a criminalização de jovens negros e pobres nas periferias e nos municípios sergipanos. Por tudo isso, vamos às ruas para dizer que basta de enganação, de corrupção! Lutamos pelo direito de ir e vir, o direito de ter escola de qualidade, de emprego digno, de ter moradia descente, lazer e cultura, de ter transporte público, de ter direito à saúde, de se tratado como ser humano. Os trabalhadores e a juventude querem profundas transformações. Querem outro país e outro Sergipe!
No dia 11 de julho trabalhadores e suas famílias irão às ruas para dizer:
• Tarifa Zero, Já;
• Estatização dos Transportes Públicos;
• Desmilitarização da polícia. Contra a violência policial às comunidades e as manifestações públicas.
• Não endividamento do Estado;
• não à criminalização dos movimentos sociais e de jovens;
• Educação Pública e estatal – Saúde Pública e estatal – Não à privatização da Saúde.
• Emprego e Aumento real de salários;
OUTRAS PAUTAS MAIS AMPLAS:
• Reforma agrária;
• 10% do PIB para a educação pública Já;
• Contra a Reforma trabalhista.
• Pela Auditoria da Dívida Externa.
• Não, ao pagamento da Dívida externa.
• Não, aos leilões do petróleo.
• Anulação da reforma da previdência;
• Não aprovação do Projeto de Lei nº 4330-2004- Terceirização dos serviços públicos.
• Valorização do Funcionalismo Público e Não achatamento da Carreira
Da Assessoria de Imprensa da CUT/SE
