G1 SE
Após uma semana da justiça de Sergipe conceder ao presidiário Adriano de Jesus Santos, condenado a 52 anos e 3 meses de prisão, acusado de mais de 10 homicídios, o direito a cumprir a pena em regime aberto, uma nova decisão judicial o coloca agora na situação de foragido.
Decisões judiciais como essa, de liberar acusados de crimes, estão sendo questionadas pela polícia. ” A polícia vem cumprindo seu papel fazendo prisões e apreensões de criminosos que são flagrados cometendo delitos, mas que retornam rapidamente ao convívio social”, explica o relações públicas da Polícia Militar, tenente coronel Paulo Paiva.
Segundo o desembargador Edson Ulisses, a situação do presidiário é complexa por envolver vários processos.
A primeira decisão da vara de execuções foi de um caso em que ele já foi condenado. A segunda foi de um processo que ele respondeu em Itabaiana.
O desembargador contesta a ideia de que a polícia prende e a justiça solta. “O que prevalece não é a vontade da polícia, não é a vontade de juiz, não é a vontade da imprensa, nem do Ministério Público. O que prevalece é a vontade da lei. O judiciário aplica a lei nos casos”.