Dando continuidade às ações da V Semana da Justiça pela Paz em Casa foi instalado o Projeto “Sala de Espera” no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV). O projeto consiste na exibição, nas salas de espera das delegacias, de vídeos educativos sobre o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. A intenção é possibilitar às vítimas, agressores, familiares e pessoas envolvidas no conflito, a obtenção de informações relevantes sobre a violência e os Direitos da mulher e a Lei Maria de Penha.
De acordo com a diretora do DAGV, Mariana Diniz, o Projeto ‘Sala de Espera’ é uma parceria da SSP/SE com o TJSE com o objetivo de proporcionar aos usuários da delegacia, no momento de espera para o atendimento, conhecer mais sobre o combate à violência doméstica. “Serão exibidos vídeos educativos em que as pessoas em situação de risco poderão se informar sobre os seus direitos e estimular à denúncia”, explicou a delegada.
A Juíza Coordenadora da Mulher do TJSE, Isabela Sampaio, salientou que para o enfrentamento à violência contra a mulher não existe apenas um órgão protagonista e sim da efetivação da rede de proteção integral como preconiza a Lei Maria da Penha. “A ação com o DAGV é um exemplo de como somar esforços e melhorar o atendimento para as vítimas. Os vídeos serão exibidos nas salas de atendimento das delegacias, atingindo um número grande de pessoas, colocando-as em contato com a temática e sendo levadas a pensar sobre o assunto, tanto vítimas, agressores e familiares”, completou a magistrada.
Na oportunidade, também foi apresentada a equipe multidisciplinar, formada com assistentes sociais e psicólogos da Secretaria de Assistência Social do Município de Aracaju, que realizam o acolhimento das vítimas de agressão no DAGV. A articulação para a implantação do acolhimento no DAGV foi realizada pela Coordenadoria da Mulher do TJSE, com o objetivo de integrar efetivamente os serviços à rede de proteção integral. “A vítima é acolhida pela equipe multidisciplinar e inserida na rede de proteção. É importante que essa vítima se sinta amparada não só pela delegacia, mas por todos os órgãos que fazem parte da rede “, concluiu a delegada Mariana Diniz.
Fonte: Ascom/ Tribunal de Justiça de Sergipe
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Matéria extraída do Portal Agência Sergipe de Noticias.