Nos últimos dias o blog vem recebendo informações de profissões da saúde, principalmente de médicos e enfermeiras por conta das ações do
Samu: rádios sem funcionar, bases trocadas por indicação política e ambulâncias maquiadas – Um servidor disse que enquanto os rádios da SSP são de qualidade ou rádios da Samu não funcionam na Central de regulação. “Pagando um rádio sem funcionar, a gente trabalha com vidas, não é um comércio”. Hoje o contato da viaturas com equipe de regulamentação só por telefone. E o contrato dos rádios continua sendo pago. Para o interior num fim de semana só tinham duas Unidades Móveis de Suporte Avançado (USA). A maioria das bases funciona da seguinte maneira: se tiver funciona, se não tiver tira de um município para o outro, por exemplo, hoje está em Canindé, amanhã, está em Tobias Barreto, por falta de contingente. Quatro bases do edital não abriram, tiram trocam bases por indicação política. “As bases não estão sendo locadas de maneira estratégia e sim de maneira política”, denuncia. Viaturas saem da oficina no início da tarde e no fim da tarde volta para a oficina com o mesmo problema. Estão sendo maquiadas.
Desmonte do setor de faturamento HUSE – Entre as principais ações, que não podem ser compreendidas, já que Almeida Lima fala em reduzir despesas e aumentar receita, foi o amplo desmonte do setor de faturamento do HUSE.Este setor, através do recebimento das AIHs, tem ajudado e muito na obtenção de recursos para pagamento dos salários. Com a equipe atual, o faturamento do HUSE reduziu a glossa de 80 para 40%. Aumentou o índice de pagamento de 20 para 60%. O secretário desmontou nesta semana o setor. Extinguiu a gerência e mandou cortar as horas dos médicos responsáveis pela manufatura das AIHs de todo o hospital. Parece contraditório. O tempo dirá a verdade.
Desabastecimento – E já está sendo notado por profissionais do HUSE o desabastecimento de itens essenciais ao funcionamento da unidade. Gaze, esparadrapo e alguns medicamentos são exemplos disso. Próteses e órteses ortopédicas também. Equipamentos como aparelhos de tomografia e ar-condicionado continuam quebrados causando desassistência e desconforto aos usuários e trabalhadores do hospital.
Regionais – Ontem, 24, pelas redes sociais, foi denunciado que gestores dos hospitais regionais fazem o uso do cargo para promover perseguições e beneficiar apadrinhados. “A politização e apadrinhamentos existentes nos hospitais mantidos pela Fundação Hospitalar promovem perseguições a quem não reza na cartilha da gestão”, denunciou.
Esta semana com a pompa para receber o prefeito do PSC, Walmir Monteiro, Almeida mostrou que não está atuando tecnicamente e que vai usar a saúde para articular e construir caminhos para 2018. Para isso não vai atropelar qualquer aliado de Jackson.
Jackson parece refém de Almeida ou faz de conta que desconhece o que está acontecendo.
Com certeza, Jackson ficará no governo até o fim. O caos que está sendo instalado na saúde vai refletir nas eleições 2018.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Texto postado originalmente no Blog de Cláudio Nunes / Infonet