Para lembrar uma das datas mais importantes do calendário cultural, o Dia do Folclore, a Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), vai encher a praça General Valadão, no Centro da capital, com o colorido dos grupos de brincantes. Nos dias 22 e 23 de agosto, a partir das 9h, cortejos com os mais representativos grupos vão se apresentar em frente ao Centro Cultural de Aracaju (antiga Alfândega). É o Festival de Brincantes, que terá palestras, ações educativas, rodas de conversa, feirinha de cordéis, artesanato, comidas típicas, exposições e exibições de curtas.
Ao som dos maracatus, cacumbis, sambas de coco, reisados, batalhões e batucadas, a Funcaju pretende homenagear personalidades que se dedicaram a manter viva e pulsante uma das mais importantes tradições da cultura sergipana. O Festival de Brincantes nasceu com o objetivo de valorizar a cultura popular de Sergipe e manter viva uma tradição que deixa os sergipanos orgulhosos. O estado concentra uma das maiores diversidades culturais quando se trata de grupos brincantes.
(Foto: Secult/Luana Feldens)
“Em algumas participações recentes em eventos fora de Sergipe ouvi elogios ao fato de abrigarmos uma mescla de manifestações culturais. Temos grupos aqui, ativos, que não existem mais em muitos estados. O festival é um gesto de carinho da Funcaju e do prefeito Edvaldo Nogueira com essas manifestações artístico-culturais”, observa o presidente da fundação, Silvio Santos.
O festival será aberto no dia 22, às 9h30, com a palestra ‘Educação Musical através das manifestações Culturais de Sergipe’, ministrada pela professora-doutora Rejane Harder, no Centro Cultural de Aracaju. “O Festival de Brincantes, como o nome diz, vai oferecer ao público, durante dois dias, uma festa de cores e sons mostrando nossa diversidade cultural. Queremos mostrar aos sergipanos que cuidamos das nossas tradições e mostrar aos brincantes que eles precisam passar esse legado adiante, não deixar morrer essa riqueza que eles levam na voz, na dança e no batuque dos tamancos no chão”, conclui Silvio Santos.
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Por AAN
