Expectativa é de apenas 1% de aumento nas vendas do período. (Foto: Reprodução)
Dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL) apontam que a expectativa de aumento nas vendas para o Dia dos Pais deste ano em Sergipe não ultrapasse 1%. O número é menos otimista do que a estimativa do ano passado, quando o comércio registrou crescimento de menos de 5%. Mesmo com a diminuição da expectativa dos lojistas, a data 10 de agosto representa um estímulo para o comércio, que ainda não registrou resultados nada expressivos neste ano. É o que diz o empresário Gilson Figueiredo, presidente do Clube de Diretores Lojistas de Aracaju.
O líder classista acredita que a queda nas vendas já está sendo sentida pelos varejistas sergipanos, que logo no primeiro semestre deste ano sofreram desacelerações em todas as datas comemorativas. Apesar desse cenário nada otimista, Figueiredo avisa que o comércio em Sergipe já está preparado para o Dia dos Pais, oferecendo facilidades e boas condições de pagamento.
Para o presidente do Clube de Diretores Lojistas de Aracaju, os números pessimistas refletem o atual quadro da economia brasileira. Segundo ele, são vários os fatores que levaram a queda nas vendas. “O principal fator, sem dúvida, é a atual situação econômica do País, o varejo está sofrendo uma retração nas vendas, fruto do aumento dos juros, crediário encareceu. A inadimplência, que hoje está em torno de 3% a mais em relação ao ano passado, também faz parte da série de fatores. Fora isso, a própria economia brasileira tem crescido pouco ou quase nada. Há também uma estagnação do consumo”, diz Figueiredo.
Dados dos registros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam um crescimento diferente no Dia dos Pais de anos anteriores quando foram registrados 3,78% (2013), 4,75% (2012); 6,86% (2011) e 10% (2010). Esses números levam em conta as vendas parceladas realizadas na semana que antecede o Dia dos Pais, entre 3 e 10 de agosto. Gilson Figueiredo lembra que no Estado os setores que deverão movimentar mais são os já conhecidos, entre eles vestuário, calçados, eletrônicos, bebidas e perfumaria.
Com informações de Andréa Vaz/ Equipe JC
