Os Policiais Militares do Estado de Sergipe (PM/SE) do Grupo Tático Motorizado (GETAM) conhecidos como ‘ Cavaleiros de Aço”, decidiram nesta terça-feira, dia 22, realizar um ato de “Silêncio de 96 horas” como forma de sensibilizar as autoridades do Estado, no que se refere às péssimas condições de trabalho e o inconformado LUTO pela morte do irmão de farda, Alisson Santos Bomfim, de 32 anos, que morreu no final da tarde do último domingo, dia 20. Vítima de acidente de moto quando participava de uma perseguição policial a dois homens em atitude suspeita.
O protesto passivo tenta demonstrar a insatisfação da TROPA com algumas coisas que acontecem internamente e que reflete de forma negativa a sociedade sergipana. Uma pessoa amiga da família militar que prefere não ter o seu nome revelado, declarou que a morte de Alisson Bomfim, infelizmente foi à gota d’água para o GETAM.
Ela explica ainda, que os policiais clamam por socorro, como consta no banner que circula pelas redes sociais, que a situação hoje, estaria insustentável dentro da tropa “algumas motos em baixa, equipamentos de proteção de péssima qualidade e muitos já velhos, a exemplo de cotoveleira, joelheiras, capacetes, coletes etc…”, informa a pessoa.
“Outras situações seriam: a falta de uma doutrina do moto patrulhamento regulamentada em Boletim, treinamento tático e motorizado, “ESCALA DIGNA” e curso”, detalha a pessoa.
Depois de ter conhecimento do referido movimento, o site Imprensa1 procurou coletar informações de outras fontes e de policiais do próprio GETAM se era verdade que integrantes mais antigos do Grupo Tático Motorizado, estariam pedindo para serem transferidos de Batalhão por não aguentarem conviver mais com tal situação.
“A morte precoce do nosso irmão Alisson Bomfim, poderia ser evitada. Mas, muitos não querem ouvir a voz da corporação e dá no que deu: nós, sem o nosso irmão de farda, a sociedade com menos um policial nas ruas, uma viúva inconsolada, dois filhos órfãos, um deles não pôde ter o direito de conhecer o seu pai e os país do Alissom, tiveram um pedaço arrancado por causa de quê, do quê? Porque?… Podem até tentar explicar, mais não o trará ele devolta”, desabafa.
O soldado recruta Alisson Bomfim, que estava lotado no Grupo Tático Motorizado (GETAM). Ele morreu no final da tarde deste domingo, dia 20, nas dependências do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) após não ter resistido aos graves ferimentos sofridos no acidente de moto, no inicio da tarde deste domingo, na Avenida Visconde de Maracaju, Bairro Santos Dumont, zona norte da capital sergipana.
De acordo com informações preliminares coletadas pelo site Imprensa1, por volta das 14h40, três motos do GETAM estavam descendo pela Avenida Maracaju, entre elas, a que era pilotada pelo soldado Alisson, que carregava em sua garupa o colega também recruta, soldado Oliveira Jr.
Os dois avistaram os seus colegas logo à frente quase parando as suas motos e, Alisson para não bater no fundo das duas motos do Getam, tentou desviar para o lado esquerdo, foi quando subiu no canteiro central e bateu de frente com uma árvore próximo a 3ª Delegacia Metropolitana.
Após os primeiros atendimentos, os dois soldados foram levados para o Hospital. Oliveira Junior, ficou em observação médica e Alisson Bomfim, infelizmente não resistiu e morreu no HUSE.
Além do fato lamentável que casou a morte do PM, o site Imprensa1 teve o conhecimento que o recruta deveria está de folga, mais por não ter participado de uma festa de aniversário do GETAM comemorada no último sábado, dia 19, foi escalado para trabalhar. O mesmo teria acontecido com mais oito policiais que se recusaram a participar da referida festa, realizada no Povoado Oiteiro, na chácara de uma pessoa de relações políticas, no município de Nossa Senhora do Socorro.
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por Redação Imprensa1