Os advogados sergipanos, Nilton Lacerda da Silva e Priscila de Oliveira Lacerda estão retornando ao Brasil pela Airlines Brasil (LATAM), após passarem por confinamento na cidade de Cusco, em Peru, devido a pandemia da Covid-19.
O casal que viajou para o Peru no início de março, estava confinado junto com mais 200 brasileiros em um hotel da cidade e sem nenhuma previsão de retorno para Aracaju. Nilton Lacerda conta que a viagem foi planejada por cinco meses, e que na véspera do embarque, buscou informações a respeito da pandemia na Ásia e Europa.
“Diante das informações de que existia apenas um caso confirmado em solo peruano e das mensagens tranquilizadoras do nosso País, de que aquilo se tratava apenas de uma “gripezinha”, resolvemos continuar com os planos de viagem pois além de termos o sonho de conhecer o Vale Sagrado e Machu Picchu, já tínhamos pago passagens aéreas e de trem, hospedagem, ingressos, etc”, relata.
Ainda segundo Nilton Lacerda e Priscila de Oliveira, ao chegarem na cidade de Cusco perceberam tudo funcionando normalmente, a exemplo de pontos turísticos, o centro histórico com suas igrejas, palácios, mosteiros e museus. Todos abertos ao público.
Mas a notícia de que o governo peruano havia decretado estado de emergência veio logo no dia 16 de março, com prazo aos turistas estrangeiros até as 23h59 para saírem do país, visto que as fronteiras marítima, terrestre e aérea seriam fechadas por 15 (quinze) dias.
“Nós, assim como quase a totalidade dos estrangeiros no país, corremos para os aeroportos na tentativa de conseguir um voo de regresso ao Brasil. O aeroporto estava lotado de “gringos” desesperados, e como era previsível as companhias aéreas fecharam seus guichês de venda e transferência de passagens, só embarcando quem já tinha bilhete comprado para aquele dia. Existem vários relatos de passageiros que esses voos decolaram com no máximo metade da sua capacidade de transporte”, contam.
Por Yslla Vanessa/ Redação SE Notícias
Acompanhe também o SE Notícias no Instagram, Twitter e no Facebook