O diretor-presidente da Deso, Carlos Melo esclarece as perdas acumuladas no balanço da Deso que foram analisadas pelo senador Eduardo Amorim (PSC). “São perdas contábeis que se acumulam desde a criação da empresa há mais de quarenta anos e que não podem ser simplesmente retiradas do balanço”, informou o presidente.
Carlos Melo explicou que balanços contábeis precisam de uma leitura adequada porque a perda acumulada também é um crédito a ser recebido, portanto, aquilo que aparece como perda é também um crédito a ser recebido.
O presidente informou que a Deso está criando as condições para buscar receber uma parte deste passivo mas existem passivos no balanço que não terão mais condições de ser transformados em ativos por que muitas pessoas e empresas que não pagaram suas contas de água nem sequer existem mais e essas perdas acumuladas irão perpetuar-se nos balanços futuros.
“Estamos tomando providencias para cobrar esses créditos a exemplo da inscrição dos nomes dos devedores no Serasa, cortes do fornecimento de água e medidas judiciais”, ressaltou Carlos Melo que fez questão de enfatizar que, diferente do que foi afirmado pelo senador Eduardo Amorim, essas perdas não são apenas desta gestão, sendo que a sua maior parte foram acumuladas ao longo de décadas.
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Da Assessoria de Imprensa