Já se vão 13 anos de uma espera por uma justiça que não vem. Essa é a sensação da ex-mulher Márcia Torres e dos filhos do então sindicalista e vereador pelo município de Boquim, Carlos Alberto Santos de Oliveira, o “Carlos Gato”, assassinado no dia 22 de setembro de 2001, com dez tiros na cidade de Pedrinhas, a 89 km da capital sergipana. Na última sexta-feira, 19, uma missa foi celebrada em homenagem a ele.
“Não sei por que a justiça não coloca esse caso para frente. Em 2011 dois foram condenados, mas não tem nenhum preso”, disse Márcia, ao lembrar que o ex-secretário de Finanças de Tomar do Geru, José Nilton dos Santos, e o cabo da Polícia Militar, Valmir dos Santos, acusados de participação no assassinato foram condenados, cada um, a 18 anos, mas puderam recorrer em liberdade e não cumpriram a pena. Márcia questiona os motivos nos quais, a Justiça não leva ao Tribunal do Júri os ex-prefeitos das cidades de Tomar do Geru, Gildeon Ferreira e de Cristinapólis, Elizeu Rezende Santos, também acusados de participação do crime.
O crime
O sindicalista e vereador Carlos Alberto Santos de Oliveira, conhecido como Carlos Gato, assassinado com dez tiros na cidade de Pedrinhas, a 89 km da capital sergipana, em 22 de setembro de 2001. O sindicalista que ficou conhecido junto a organizações internacionais por denúncias da exploração de mão-de-obra infanto-juvenil nas plantações de laranja da Região Centro-Sul do Estado. Na oportunidade, o segurança dele, Jocivaldo Francisco de Jesus, acabou ferido.
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Matéria postada na íntegra no Jornal da Cidade