Esta semana, entre os dias 06 e 10, os municípios de Laranjeiras, Pedra Mole, Santa Rosa de Lima e Telha recebem agentes de combate às endemias da Brigada Itinerante, que tem como objetivo combater o Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, febre chikungunya e zika vírus. O primeiro município a receber a Brigada Itinerante é Laranjeiras, nos dias 6 e 7 de fevereiro. Posteriormente recebem: Pedra Mole, dia 8; Santa Rosa de Lima, dia 9, e Telha, dia 10. A força-tarefa do Governo de Sergipe é gerenciada pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e diariamente realiza visitas para dar suporte aos municípios na inspeção de imóveis.
Os dados do primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2017 do Núcleo de Endemias dão conta de que nove municípios sergipanos estão com índices de infestação do vetor acima de 3,9%, o que representa uma classificação de alto risco. Foram 54 municípios que apresentaram os dados.
“Recomendamos sempre que os municípios utilizem o resultado obtido pelo LIRAa para programar e intensificar as ações de combate e de prevenção ao Aedes aegypti, principalmente nas localidades onde os índices deram mais elevados. A SES também utiliza esses dados como ferramenta de avaliação utilizada para a programação da Brigada Itinerante, que é o reforço do Estado na luta contra o mosquito”, esclareceu a gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá.
Para os locais com um número de imóveis inferior a 2 mil unidades, o Núcleo de Endemias solicita que seja realizado o Levantamento do Índice do Aedes (LIA), também realizado a cada dois meses e com o objetivo principal de investigar e monitorar a situação de infestação no território de cada município.
Atualmente, 21 cidades realizam o LIA no estado. Destas, três apresentaram resultado com alto índice de infestação: Riachão do Dantas (13%), Pedra Mole (5,7%) e São Miguel do Aleixo (5,0%). Outras nove, Macambira (3,8%), Telha (3,3%), Cumbe (2,3%), Malhada dos Bois (2,3%), Nossa Senhora de Lourdes (1,8%), Santa Rosa de Lima (1,8%), Muribeca (1,5%) e São Francisco (1,0), foram consideradas como médio risco.
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Da Agência Sergipe de Notícias